Evaldo deixa esposa, filha e a mãe idosa / Reprodução
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O corpo do servidor público Evaldo Gomes de Souza foi enterrado na manhã desta terça-feira (13), às 10h, no Cemitério da Paz, em Miracatu. O velório ocorreu no Centro Comunitário da cidade.
Ele tinha 45 anos e morreu após ser agredido durante uma rebelião na Fundação Casa, em Guarujá, no último domingo (11), onde trabalhava há cerca de cinco anos. Evaldo deixa esposa, filha e a mãe idosa.
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Dos sete internos que fugiram, quatro já foram encontrados e reconduzidos à instituição. A polícia segue na busca de três foragidos.
A fuga
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De acordo com um agente que foi feito de refém, por volta das 22 h de domingo, quando todos os internos já estavam nos quartos aguardando as portas serem fechadas, ele ouviu um barulho no corredor do andar de cima e foi averiguar o que era.
Chegando lá, notou Evaldo caído e ao entrar no quarto foi surpreendido por um dos menores, que lhe aplicou um golpe chamado “mata-leão”. Sem conseguir ajudar o colega, os dois tiveram as mãos e os pés amarrados com lençóis. Porém, com o estrangulamento que sofreu durante alguns minutos, Evaldo teve um infarto e morreu.
Em fuga, os jovens conseguiram pegar as chaves e foram em direção ao refeitório, onde forçaram as janelas e tiveram acesso à quadra de esportes. Lá, quebraram os alambrados e chegaram à rua.
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Já em via pública, de acordo com testemunhas, os menores roubaram carros na avenida Adhemar de Barros e na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, seguindo em direção a comunidades do município.
Acionada, a Polícia Militar iniciou as buscas e capturou um deles, de 17 anos. Na segunda-feira, outros três menores se entregaram.
A Corregedoria Geral da Fundação Casa informou que instaurou procedimento administrativo para apuração da morte do servidor e da fuga dos adolescentes no Centro de Internação Provisória do Guarujá.
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