Guarujá
De autoria do Poder Legislativo, o "Programa de Barriga Cheia, Lixo Vazio" visa evitar o desperdício, aproveitando alimentos da merenda escolar – que é preparada nas unidades polo – destinando-os ao familiar de aluno do Município devidamente cadastrado
Diego Marchi/PMG
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Em meio à pandemia do novo coronavírus, ações que visam alimentar quem mais precisa ganham muito mais força em Guarujá. Na última semana, o prefeito da Cidade, Válter Suman, sancionou projeto de lei que cria o Programa "Barriga Cheia, Lixo Vazio". O objetivo é evitar o desperdício aproveitando os alimentos, que hoje são utilizados na preparação da merenda escolar junto às unidades polo, e assim destiná-los, especificamente, a um familiar por aluno matriculado na rede municipal, e que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
A medida já começou a funcionar nesta semana em 13 polos de merenda (a partir de segunda, 29, mais duas unidades passam a ser polos – ver lista abaixo). No momento, cerca de 50 marmitas vêm sendo retiradas por essas pessoas, diariamente. A entrega também segue todos os protocolos de biossegurança no combate ao Covid-19, com profissionais devidamente equipados.
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Neste Programa, a alimentação doada é parte da merenda escolar que não pode ser consumida ou reaproveitada no dia posterior ao preparo. No entanto, caso não haja excesso dessa alimentação, que é fornecida aos alunos tradicionalmente, não será possível a retirada, de modo que no cadastro, o familiar ou responsável pelo aluno já recebe tal orientação.
Para se tornar um beneficiado, esse familiar (por aluno) precisa obedecer alguns critérios adotados pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (Seduc). O primeiro é se cadastrar junto à escola em que o estudante está matriculado. Será cadastrado um familiar por aluno. Lá, e munido de documentos, o familiar preenche uma ficha comprovando que é o responsável pelo estudante. Depois, o material é encaminhado à unidade polo referência da merenda. Um dos principais critérios do Programa é que o aluno (ao qual esse familiar está vinculado), deve ter pelo menos, 85% de frequência registrada na rede municipal, através do Ensino Remoto.
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O familiar deve trazer seu próprio recipiente para a retirada dessa refeição no polo, que acontece sempre às 12 horas ou às 15 horas. Esse é o horário final da entrega da alimentação que já é feita normalmente aos alunos. Para isso, é necessário apresentar documento do estudante que ele é responsável.
Segundo o secretário de Educação de Guarujá, Marcelo Nicolau, a alimentação tem sido uma das principais medidas da Administração Municipal durante a pandemia. "É papel do poder público ajudar quem mais precisa e assim o estamos fazendo. Parabéns à Câmara Municipal pela iniciativa, e ao nosso prefeito, que com tamanha sensibilidade, sancionou o Projeto beneficiando aqueles que mais necessitam neste momento tão delicado".
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