Em geral, os principais pontos escolhidos para a colocação dessas espécies são piscinas abandonadas, obras paradas ou em andamento, além de poços de elevador / Divulgação/PMG
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do Diário do Litoral no Google Notícias
No combate a dengue, a Prefeitura de Guarujá possui uma estratégia diferente para combater a proliferação do mosquito. Os agentes de controle e combate às endemias da Secretaria Municipal de Saúde usam pequenos peixes, em locais com grande concentração de água parada. O objetivo é evitar que as larvas se desenvolvam e se transformem no mosquito Aedes aegypti.
Continua depois da publicidade
Trata-se da espécie Poecilia Reticulata, popularmente conhecidos como ”barrigudinhos”. Por se alimentarem predominantemente por larvas do mosquito, esses peixinhos são escolhidos para essas ações por serem mais resistentes a variações de temperatura e à poluição orgânica da água. Com eles, as equipes de Vigilância em Saúde alcançam uma eficácia no trabalho.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Continua depois da publicidade
Em geral, os principais pontos escolhidos para a colocação dessas espécies são piscinas abandonadas, obras paradas ou em andamento, além de poços de elevador. No momento, o Município monitora 87 desses locais. A iniciativa reforça todas as demais estratégias de combate ao mosquito.
Dentre as vantagens de se usar os “barriguidinhos” estão a dispensa do emprego de produtos químicos, além da facilidade em encontrá-los, é o que explica o supervisor geral da vigilância entomológica, Marcos Antônio Ramos. “É um controle biológico ambiental, pois os peixes são encontrados facilmente na natureza, em diversos córregos da Cidade. Além de eliminar a necessidade do uso de inseticidas”, pontuou.
Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue
Continua depois da publicidade
O seu tamanho pequeno favorece a sua movimentação em locais estreitos devido à vegetação ou ao acúmulo de lixo. Ao serem colocados nos reservatórios, os peixes se reproduzem rapidamente e vão sendo acompanhados pelos agentes de vigilância em saúde.