BRUTALIDADE

Polícia pede prisão dos suspeitos de agredir e matar homem em Guarujá

Um dos suspeitos é o antigo cunhado da ex-namorada da vítima

KLAUS RICHMOND - Folhapress

Publicado em 10/05/2023 às 09:31

Atualizado em 10/05/2023 às 10:12

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Osil Vicente Guedes, de 49 anos, foi espancado e morreu no domingo (7) / Reprodução/Redes Sociais

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A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão de dois suspeitos de agredir Osil Vicente Guedes, 49. Ele morreu no último domingo (7), cinco dias depois de ser brutalmente espancado em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá.

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A reportagem apurou que um deles é antigo cunhado da ex-namorada de Guedes. Um terceiro nome ainda está sendo investigado. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do antigo cunhado nem da ex-namorada da vítima.

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Na segunda-feira (8), o suspeito havia se apresentado no 2º Distrito Policial de Guarujá, acompanhado de advogado, após ser apontado como suspeito de desferir golpes com um pedaço de madeira na vítima.

Ele foi indiciado, mas acabou liberado por não haver mandado de prisão na ocasião.

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A ex-namorada também prestou depoimento nesta terça (9), após um dos irmãos de Guedes dizer à polícia que, em uma mensagem de áudio por celular, a vítima teria relatado ter "tomado uma surra a mando" da ex-mulher dias antes do ocorrido. Ela teve o celular apreendido para perícia.

No depoimento, segundo o site G1, a ex-namorada afirmou que Guedes "estava transtornado com o fim do relacionamento" de dez meses e que tomava medicamentos para se matar. Ele também teria pedido para que a ex-namorada buscasse o filho de nove anos dele após a sua morte.

De acordo com a mulher, antes do espancamento, Guedes ainda teria tentado invadir o local onde ela mora, o que fez com que ela acionasse a polícia.
Osil Guedes morreu após ficar internado em estado grave na UTI do Hospital Santo Amaro.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso segue em investigação por meio de inquérito policial. A pasta ainda diz que o crime não foi motivado por fake news, como era a hipótese inicial. No dia do crime, testemunhas relataram à polícia que o homem foi brutalmente agredido após ter sido apontado como ladrão de moto. O proprietário do veículo que a vítima usava no momento em que foi atacada, porém, disse em depoimento que conhecia Guedes e que tinha emprestado a moto para ele.

Parte das agressões foi registrada em vídeo por um motorista. As imagens, que circularam nas redes sociais, mostram Guedes no chão, ao lado da motocicleta, sendo atacado por moradores do bairro com tapas e golpes de capacete.

As imagens ainda mostram a vítima sendo arrastada e golpeada violentamente com um pedaço de madeira na cabeça, antes de cair desacordada no asfalto.

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Enquanto grava, o autor do vídeo diz "não tá bom pra ladrão de moto, não. Ladrão de moto tá se lascando".

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