Guarujá

PM acusado de matar ex-secretário de Governo de Guarujá é absolvido

O Ministério Público apontava Anderson como o autor dos três disparos que mataram Ricardo Joaquim

Da reportagem

Publicado em 04/02/2022 às 12:02

Atualizado em 04/02/2022 às 12:14

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O crime aconteceu no dia 8 de março de 2012, durante um encontro político em Vicente de Carvalho / Reprodução/ Redes Sociais

A absolvição do policial militar Anderson Willians da Silva, acusado de executar a tiros o ex-secretário de Governo de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, foi confirmada na última quinta-feira (3) pela Justiça. Ricardo foi assassinado em 8 de março de 2012, durante um encontro político em Vicente de Carvalho.

A 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) considerou os argumentos Ministério Público sem efeito, e rejeitou provimento o do órgão.

O Ministério Público apontava Anderson como o autor dos três disparos que mataram Ricardo Joaquim. Ele deixou a corporação 20 dias depois do assassinato. Dois empresários também respondem pelo crime, já que teriam sido os mandantes do homicídio.

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 8 de março de 2012, durante um encontro político em Vicente de Carvalho. A arma que causou a morte do ex-secretário foi encontrada com o ex-policial militar. Ele e outro PM eram apontados como os assassinos. 

Segundo a polícia, o ex-secretário de Governo de Guarujá teria se envolvido em questões relacionadas a uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados no bairro Jardim Virginia, compradas em 2010 pela empresa Tera.  

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As investigações apontam que Ricardo Joaquim teria recebido dinheiro para acabar com as dívidas de IPTU do terreno, porém, como foi exonerado do cargo, não chegou a cumprir a promessa e foi executado.
Dois empresários ligados à empresa Tera foram apontados como os mandantes do crime, e respondem ao processo. Eles foram presos durante a investigação da polícia, mas conseguiram um habeas corpus e estão soltos.

Silva já havia sido absolvido da acusação em outubro de 2017, em um julgamento que durou três dias. Ele ficou preso durante três anos.
 

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