Os pacientes têm diversos espaços para treinos, que incluem alongamento, dança, ginástica e até jiu-jítsu / DIVULGAÇÃO/PMG
Continua depois da publicidade
Exercitar o corpo, cuidar da mente, superar suas próprias limitações e interagir socialmente. Esses são alguns dos resultados práticos alcançados pelos pacientes da Saúde de Guarujá, todos os dias, por meio do trabalho realizado pelas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs).
O projeto tem dado tão certo que até academias, associações de bairro e universidade abriram as portas para o projeto. Por meio dessas parcerias, os pacientes têm diversos espaços para treinos, que incluem alongamento, dança, ginástica e até jiu-jítsu.
Continua depois da publicidade
De maneira leve e divertida, a equipe de multiprofissionais acompanha de perto, de maneira coletiva e individual, cada um dos participantes, encaminhados pelas Unidades de Saúde da Família (Usafas). Fazem parte do projeto profissionais de Educação Física, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social, nutricionistas e médicos.
“O acolhimento é sempre humanizado. Tentamos entender a realidade e as dificuldades de cada paciente, fazendo com que eles se superem a cada dia e gostem das atividades. Por isso, entendemos com o que cada um tem mais afinidade. O objetivo é agregar mudança de rotina e aumento da qualidade de vida”, explica a profissional de Educação Física, Bianca Costa.
Continua depois da publicidade
Segundo a superintendente de Atenção Básica de Guarujá, o Nasf tem um papel importantíssimo junto às Usafas. “Graças a esse apoio, conseguimos uma maior resolutividade nos atendimentos. Eles dão suporte às equipes das unidades e, juntos, conseguimos fazer um atendimento humanizado e de qualidade”.
Resultado
Com as aulas de alongamento e caminhada, Suely Mara da Silva Silva, de 58 anos, retomou tarefas simples dentro de casa, como lavar a louça. Portadora de osteopenia – condição relacionada à perda de massa nos ossos que ocorre de forma gradual – a moradora do bairro Santa Clara gostaria de ter aulas do Nasf todos os dias, mas pratica as terças e quartas-feiras.
Continua depois da publicidade
“Faço parte desse grupo há pouco mais de um ano e as minhas dores nas mãos melhoraram muito. Elas viviam inflamadas e não passo mais por isso. Só tenho a agradecer”, diz Suely.
No grupo das pacientes mais ativas, também está Arlete Roseno Cândido, de 59 anos, que garante participar de todas as atividades realizadas pelo Nasf. “Faço alongamento e caminhada, mas estou presente em todas as ações extras, como as aulas na praia. Antes, meu nervo ciático vivia inflamado e eu nem conseguia colocar a perna no chão de tanta dor. Depois que a atividade física entrou na minha vida, nunca mais senti algo”, garante Arlete.
O Nasf
Continua depois da publicidade
O Nasf atua nas Usafas com o objetivo de ampliar a promoção de saúde da população. O atendimento é feito de forma individual, coletiva, visita domiciliar ou em conjunto com outros profissionais.
Acontecem, também, as discussões de casos entre a equipe para decidir a melhor conduta a ser tomada em determinadas situações.
Continua depois da publicidade