Investigação contra Suman foi realizada em 2021 / Nair Bueno/ DL
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O prefeito Válter Suman (PSDB), de Guarujá, e outras sete pessoas, foram denunciadas nesta quarta-feira (10) pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de peculato [contra a administração pública], advocacia administrativa, fraude em licitação e prorrogação irregular da vigência de contrato.
De acordo com o MPF, a denúncia foi feita com base em investigações da Polícia Federal (PF) durante a Operação Nácar-19, realizada em 2021, além de apurações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).
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As investigações da corporação e dos grupos identificaram irregularidades em um contrato entre a Prefeitura de Guarujá e a Organização Social (OS) Pró-Vida, firmado em 2020, que visava a instalação de central de triagem e 14 leitos para o atendimento de pacientes com Covid-19 na cidade.
O Diário do Litoral aguarda posicionamento da Prefeitura de Guarujá e atualizará esta matéria em instantes.
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Prefeitura de Guarujá
Em nota, a Prefeitura de Guarujá informa que não detém conhecimento sobre o teor das denúncias do Ministério Público. Acrescenta que à época dos acontecimentos foram detectadas irregularidades na prestação de contas da OS Pró Vida e, de imediato, promovidas a intervenção e desqualificação da mesma, afastando-a da gestão de 16 unidades de Saúde, antecipando-se às medidas tomadas pelos órgãos fiscalizadores, propondo, inclusive, Ação Civil Publica em face da OS e seus dirigentes.
O prefeito Válter Suman informou que ainda não foi notificado sobre a denúncia formulada pelo Ministério Público e que no transcurso do processo, dentro do prazo legal, por meio de seu advogado, apresentará sua defesa.
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