O local é o primeiro atrativo turístico das Américas e do Hemisfério Sul a ter a certificação ambiental / Divulgação/PMG
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A Ilha dos Arvoredos, em Guarujá, recebe o selo internacional Green Key, prêmio global de excelência em sustentabilidade no turismo, nesta sexta-feira (23). O local é o primeiro atrativo turístico das Américas e do Hemisfério Sul a ter a certificação ambiental. A solenidade de entrega oficial do selo e da bandeira Green Key ocorre às 9h30, na Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) – Campus Guarujá (Avenida Dom Pedro l, 3300 – Enseada).
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Com fins educativos, científicos e de ecoturismo, a Ilha dos Arvoredos foi projetada nas décadas de 1950 e 1960 pelo engenheiro Fernando Eduardo Lee para ser um laboratório a céu aberto, com recursos e tecnologias sustentáveis para demonstrar a importância da relação harmoniosa com o meio ambiente.
Atualmente, a Ilha é cenário de pesquisas técnico-científicas realizadas em parceria entre a Fundação Fernando Eduardo Lee (FFEL) e a Unaerp. Além disso, o local está aberto à visitação ecoturística desde 2021, por meio do projeto Mundo Sustentável, uma parceria entre a Fundação Fernando Eduardo Lee (FFEL) e o Instituto Nova Maré (INMAR), apresentando as melhores práticas para uma atração turística sustentável.
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Selo Green Key
O selo Green Key é uma certificação ambiental internacional para instalações turísticas. Desde 1994, ele tem sido um dos principais programas de excelência em responsabilidade ambiental e operação sustentável na indústria do turismo. O Programa Green Key é gerido internacionalmente pela Foundation for Environmental Education (FEE), sediada na Dinamarca, representada no Brasil pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR).
Dos mais de 4 mil selos Green Key em todo o Planeta, apenas 67 são atrativos turísticos como museus, centros de visitantes e parques temáticos. A Ilha dos Arvoredos se torna, agora, o único atrativo localizado nas Américas e do Hemisfério Sul, sendo os demais concentrados na Europa e na Ásia.
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A ilha
Localizada a 1,6 km da Praia de Pernambuco, a ilha possui mais de 37 mil metros quadrados de extensão. Lá funciona um centro de tratamento para animais marinhos e sistema autossustentável em energia elétrica e captação de água da chuva. Está aberta à visitação desde 2021.
O local, projetado pelo engenheiro Fernando Lee, recebeu da Marinha Brasileira a concessão da Ilha para viabilizar pesquisas científicas. Entre os anos 50 e 60, Lee transformou a ilha em um local habitável e autossustentável em energia e água potável, com sistema de captação de água da chuva. Foi a primeira ilha do Brasil a receber placas de captação de energia solar.
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Atualmente, a ilha é administrada pela Fundação Fernando Lee e Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP – Campus Guarujá) que realizam projetos científicos e de recuperação de documentos e fotografias históricos para serem disponibilizados na ilha para visitantes.
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