As equipes de agentes de combate a endemias contaram com o reforço de 30 novos profissionais / Foto: Prefeitura de Guarujá
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Guarujá registrou 16 casos confirmados de dengue de janeiro a abril deste ano. O número é de 99% menor do que a quantidade identificada no mesmo período do ano passado, quando o Município apresentava 1.275 casos da doença. O sucesso nos índices é resultado dos esforços e investimentos que a Prefeitura de Guarujá têm feito para a prevenção e combate às arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
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A Secretaria Municipal de Saúde comemora o avanço, sobretudo no ano em que o índice larvário é o maior da série histórica, com 9,7. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) é o indicador para as possibilidades de surto de dengue.
O indicador considera a quantidade e o potencial de larvas do mosquito Aedes aegypti em criadouros, sobretudo em ambientes domésticos. Os dados epidemiológicos consideram índices menores que 1 satisfatórios, com sinalização verde. Já entre 1 e 3,9 é apontado o estado de alerta, com identificação amarela. Quando o LIRAa é igual ou superior a 4, a Cidade está em risco de surto, com sinal vermelho.
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Em janeiro deste ano era de 9,7. No início do ano passado havia sido de 8,5. No início de 2020 alcançava 4,6 e no início de 2019 foi de 1,4.
Superação
Para fazer o enfrentamento ao risco de surto de dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como chikungunya, zika e febre amarela, a Superintendência de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Guarujá mapeou as áreas de risco intensificou as ações de conscientização, prevenção e combate.
As equipes de agentes de combate a endemias contaram com o reforço de 30 novos profissionais que foram convocados, a colaboração de agentes comunitários de Saúde e do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios (Seeclag) Guarujá, que facilitou o acesso dos agentes nos condomínios residenciais e empresariais.
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O Município recebeu ainda apoio da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), do Governo Estadual, que enviou um veículo de apoio e readequou o fornecimento da quantidade de larvicida para a demanda identificada pela Secretaria Municipal de Saúde.
A Coordenadoria de Combate à Endemias adotou ainda a estratégia de antecipar as ações preventivas desde outubro, antes da chegada do verão quando há mais chuvas e calor, fatores determinantes para a reprodução das larvas nos focos de água parada. Com o resultado de janeiro, foram traçadas novas ações, com o trabalho de nebulização e aumento de vistorias em abordagens onde os índices locais e potenciais eram mais altos, como os bairros Pae Cará, Santo Antônio e Centro.
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