Guarujá
Município quer o fim de problemas de abastecimento, mesmo durante a temporada de verão, e quer celeridade da Sabesp na construção do reservatório da Cava da Pedreira.
Prefeito e técnicos também farão vistorias na cidade nas próximas semanas para tentar evitar novos problemas / Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo
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Guarujá terá um Conselho Municipal de Saneamento Ambiental. A iniciativa foi um dos assuntos discutidos na última quarta-feira (17), em reunião entre a Prefeitura, o superintendente da Sabesp na Baixada Santista, Raul Chistiano, e o promotor de Justiça Osmair Chamma Junior, representando o Ministério Público de São Paulo. O objetivo da ação é colocar a sociedade civil no centro da discussão hídrica na Cidade.
O Grupo de Trabalho exigiu da Sabesp a pronta apresentação de um Plano de Contingência e Emergência para quando houver falta de água em Guarujá, tanto no tempo de estiagem como para temporada de final de ano, quando a Cidade registra população flutuante até cinco vezes maior que a fixa. Uma das funções deste novo Conselho será justamente fiscalizar a correta aplicação deste plano.
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Ainda ficou acertado que o prefeito, junto com técnicos municipais, fará uma série de vistorias para verificar as condições estruturais de reservatórios de água da Cidade. Um cronograma de datas para isso está sendo definido.
O Grupo de Trabalho será responsável por analisar e cobrar da Sabesp a apresentação e eficácia do Plano de Contingência e Emergência. Cabe à estatal definir estratégias para que os bairros mais afetados com o problema deixem de sofrer com essas questões.
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Em maio do ano passado, Guarujá assinou um contrato de prestação de serviços de água e saneamento com a Sabesp pelos próximos 30 anos, garantindo um investimento na ordem de aproximadamente R$ 780 milhões em melhorias em áreas ambientais, no abastecimento e serviços de saneamento.
A Administração Municipal ainda cobrou celeridade por parte da Sabesp em relação à implantação do reservatório de água bruta na Cava da Pedreira. Indicada pela própria estatal como a solução definitiva para o problema de desabastecimento, sua construção será capaz de armazenar algo em torno de três bilhões de litros de água.
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