Guarujá
O empresário que também estaria sendo investigado seria Cláudio Fernando Aguiar, que é candidato a prefeito de Guarujá
O Diário do Litoral conseguiu por intermédio de fontes que a megaoperação Heredita investiga quatro vereadores de Guarujá / Reprodução
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DESCULPA, ERRAMOS
O Ministério Público do Estado de São Paulo negou ter apreendido R$ 200 mil e uma pistola, na residência do candidato a prefeito de Guarujá Cláudio Fernando Aguiar, do partido Novo, durante a Megaoperação Heredita, realizada esta semana, conforme publicou, equivocadamente, o jornalista Carlos Ratton. Neste sentido, o jornalista e o Diário pedem publicamente desculpas ao candidato e aos seus leitores, por intermédio da publicação nota em seu jornal impresso, site e redes sociais.
A batizada de Megaoperação Heredita, que mira fraudes em licitações no litoral de São Paulo, investiga três vereadores de Guarujá: Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso; Santiago Ângelo e Mário Lúcio da Conceição.
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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), de São Paulo, afirma que foi possível detectar "indícios de fraudes em procedimentos licitatórios relacionados à Câmara e à Prefeitura de Guarujá, além de possível favorecimento de agentes públicos com o recebimento de propinas para viabilizar as fraudes".
Na Câmara de Guarujá, segundo a Procuradoria, estão em evidência duas empresas prestadoras de serviços: a HC Serviços – que presta serviço de limpeza - e a Sistema Um, da Ilha do Sol TV (ISTV), que é uma emissora de televisão brasileira sediada em Guarujá, que tem à frente Cláudio Fernando Aguiar.
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O empresário também presta serviço serviços de transmissão das sessões não só para a Câmara de Guarujá, como também para a de Santos e Praia Grande. A cidade de São Vicente também foi alvo da megaoperação.
A megaoperação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) realizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão no litoral de São Paulo e na Capital. Segundo o MP, uma das empresas beneficiadas pertencia a um líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com o Gaeco, são 26 mandados de busca e apreensão cumpridos em cidades da Baixada Santista e na Capital. Ainda de acordo com o Gaeco, uma das empresas beneficiadas com as fraudes pertencia a um líder do PCC, que foi assassinado a tiros no dia 27 de dezembro. A operação conta com apoio das polícias Civil e Militar.
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O Gaeco ressalta que participaram da operação 15 integrantes do Ministério Público, 76 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque (ROTA, COE E GATE) e 50 policiais Civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE).
A Câmara de Guarujá entende que a apuração de denúncias de irregularidades é fundamental para a manutenção da confiança da população nas instituições públicas, e, por isso, acompanhará atentamente o desenrolar das investigações. Além disso, em nome da Presidência, se coloca à disposição das autoridades para colaborar com o esclarecimento dos fatos.
É importante ressaltar que o Legislativo preza pelo princípio de que todo acusado de um crime é considerado inocente até que o contrário seja provado em um processo judicial. Esta Casa de Leis reitera seu compromisso com a ética e com o cumprimento da legislação.
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