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Ontem, a Comissão Processante formada pelos vereadores Fernando Martins dos Santos, o Peitola (MDB), Santiago Angelo (PP) e Carlos Eduardo Vargas (PTB), decidiu notificar o prefeito Válter Suman (PSDB) que terá 10 dias, para apresentar defesa prévia, por escrito, indicando as provas que pretende produzir e testemunhas sobre as acusações denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF), tornadas públicas após a segunda fase da Operação Nácar, da Policia Federal (PF).
Depois de analisar a defesa do prefeito afastado, a Comissão terá cinco dias para decidir se dá prosseguimento ou arquiva o pedido de impeachment de autoria do engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves.
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Paralelamente, ainda está no 'colo' dos vereadores um abaixo-assinado, com 500 nomes, pedindo a abertura de uma comissão de ética para apurar a conduta dos seis vereadores supostamente envolvidos na denúncia de desvios na saúde de Guarujá. O Ministério Público Estadual (MPE) também foi acionado.
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DENÚNCIA
A representação (denúncia) do MPF, com medidas cautelares, apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) ao desembargador federal Nino Oliveira Toldo, da 4ª. Seção do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, acusa os parlamentares de receber supostamente vantagens indevidas; troca de favores em relação a indicação de cargos comissionados e peculato - funcionário público que, em razão do cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio ou de terceiros.
Câmara já rejeitou dois pedidos de impeachment contra o prefeito - do empresário Patrick Andrade da Silva Sacramento e do radialista Jalmir Gibbon Fernandes. Eles, junto com o do engenheiro (autor do pedido que gerou a comissão), apresentaram inúmeros argumentos baseados nas denúncias levantadas pela Nácar.
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Suman foi afastado por decisão de Nino Oliveira Toldo. A PF realizou 55 mandatos de busca e apreensão em 31 endereços diferentes, que envolveram não só Guarujá, mas Santos; São Vicente; São Bernardo do Campo; Carapicuíba; São Paulo; Campos do Jordão; e Brazópolis (MG). Participaram da deflagração 225 policiais federais e três auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
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