Guarujá

Brasil abre 324 mil vagas formais em novembro, 13% menos do que há um ano

Criação de vagas foi puxada pelo setor de serviços, que abriu 180,9 mil oportunidades, seguido pelo setor de comércio, com 139,2 mil

FolhaPress

Publicado em 23/12/2021 às 11:50

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Saldo de vagas de emprego formais criados é 13% menor do que o registrado um ano atrás / Folhapress

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O Brasil registrou a criação de 324,1 mil postos de trabalho com carteira assinada em novembro, apontam dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo é 13% menor do que o registrado um ano atrás.

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O saldo decorre da diferença entre 1,7 milhão de contratações e 1,4 milhão de desligamentos, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

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A criação de vagas foi puxada pelo setor de serviços, que abriu 180,9 mil vagas após a reabertura das atividades e em meio ao avanço da vacinação.

Após serviços, o maior contratante foi o comércio (139,2 mil vagas abertas), seguido por construção (12,4 mil) e indústria (8,1 mil). A agropecuária foi a única que registrou fechamento (de 16,7 mil postos).

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Os dados do Caged têm passado por mudanças significativas entre a divulgação dos números em cada mês e posteriores ajustes com informações entregues pelas empresas fora do prazo.

A diferença fez o ano de 2020, que registrava inicialmente a criação de 142,6 mil vagas, passar a figurar após revisão com um fechamento de 191,5 mil vagas.

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O mercado de trabalho formal tem criado menos vagas de emprego do que o originalmente divulgado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) em cada mês também em 2021.

Levantamento da Folha mostrou que, de janeiro a outubro, o resultado atualizado do Caged aponta para menos 166 mil postos criados do que o anteriormente registrado.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os ajustes têm sido feitos por causa da incorporação de dados entregues por empresas fora do prazo.

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A atualização é tradicional no Caged e ocorria ante mesmo do governo Bolsonaro, mas foi intensificada tanto pela dificuldade das companhias de se adaptarem a uma mudança de metodologia na coleta dos números como pelas dificuldades impostas pela pandemia.

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