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O governo da Turquia anunciou hoje (14) que investigará as denúncias de violência policial durante os protestos, que ocorrem há duas semanas nas principais cidades do país, como Ancara, a capital, Istambul e Izmir, entre outras. Os manifestantes protestam contra o primeiro-ministro turco, Racep Tayyip Erdogan, e as obras no Parque Gezi, em Istambul, principal cidade turística da Turquia.
Em duas semanas de protestos, foram registradas quatro mortes e mais de 4 mil feridos. Houve confrontos entre manifestantes e policiais. Imagens mostraram policiais usando gás lacrimogêneo e bombas de água.
A Justiça autorizou as obras no parque que podem levar à destruição o local. O fim das obras está entre as reivindicações dos manifestantes contrários ao governo. Há uma pressão popular para a realização de um referendo. Representantes do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que está no poder, disseram que a promoção do referendo é avaliada pelo governo.
Erdogan se reuniu ontem (13) com representantes dos manifestantes. Em comunicado, os manifestantes disseram que foram ouvidos pelo primeiro-ministro. Os representantes dos manifestantes disseram que reagirão positivamente à ação do governo.
A noite de ontem e a madrugada de hoje foram avaliadas como tranquilas. Mulheres deram as mãos ao redor do Parque Gezi, formando uma corrente humana, para simbolizar reação à intervenção da polícia. Piano, colocado na praça, foi usado para fazer um concerto, que reuniu 50 pianistas. A multidão cantou músicas populares.
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