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A Organização das Nações Unidos (ONU) anunciou que o governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, aceitou a visita de peritos internacionais em armas químicas no país. Serão enviados a Damasco, Ake Sellstrom, cientista sueco nomeado em março pelas Nações Unidas para dirigir uma missão de investigação sobre as armas químicas na Síria, e Angela Kane, representante da ONU para a área de desarmamento.
Sellstrom e Kane aceitaram o convite do governo sírio para se deslocar a Damasco e terminar as consultas sobre a cooperação necessária a fim de uma eventual investigação no local. A porta-voz da ONU, Martin Nesirky, confirmou as negociações, mas não informou a data da visita. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, conversou com Sellstrom sobre o trabalho que será feito na Síria.
Desde o início da crise no país, há 28 meses, cerca de 90 mil pessoas morreram. Há denúncias de uso de armas químicas contra civis. Há registros de uso de armamentos em Khan Al Assal, perto de Alepo, no Norte do país, e em Homs, no centro da Síria.
O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, alertou que seu país não mudou de posição em relação à missão de investigação das Nações Unidas. Após o aceno da Síria aos inspetores estrangeiros, a ONU reiterou que necessita ter “amplo acesso às zonas do país abrangidas pelas acusações”.
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