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Após Leo Leiderman, acadêmico e diretor do maior banco de Israel, o Hapoalim, declinar da possibilidade de ocupar a presidência do Banco de Israel, várias especulações surgiram sobre os motivos que o levaram à decisão, desde a astrologia até rumores de assédio sexual. Escolhido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Fazenda, Yair Lapid, Leiderman teria sua nomeação confirmada neste domingo, mas anunciou que não assumiria a função caso sua indicação fosse aprovada.
A imprensa israelense afirmou que a decisão de Leiderman poderia estar ligada à sua propensão em consultar regularmente um astrólogo. Na rádio, ele afirmou que não aceitaria a função por razões familiares
O jornal Haaretz deu outra explicação à desistência. O diretor do Hapoalim retirou a sua candidatura para evitar que um escândalo sobre o seu emprego anterior viesse à tona. Acusações indicam que Leiderman estaria envolvido em um caso de assédio sexual no Deutsche Bank.
Na segunda-feira, o primeiro escolhido para o cargo, Jacob Frenkel também retirou sua candidatura, à medida que surgiram acusações de que ele teria furtado um perfume no duty-free do aeroporto de Hong Kong, em 2006.
Agora, Netanyahu e Lapid tem que encontrar um novo sucessor para Stanley Fischer, ex-economista-chefe do Bnco Mundial, que decidiu se aposentar em julho, após oito anos à frente da autoridade monetária israelense.
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