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O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Hong-won, entregou seu pedido de demissão neste domingo, em reação às fortes críticas feitas ao governo do país pela forma como lidou com o naufrágio do navio que causou a morte ou desaparecimento de mais de 300 pessoas há quase duas semanas.
Como o poder executivo na Coreia do Sul é muito concentrado na presidência, a renúncia de Chung é aparentemente simbólica.
O porta-voz da presidência, Min Kyung-wook, disse que a presidente Park Geun-hye vai aceitar o pedido de renúncia, mas não especificou quando Chung deixará o cargo.
A renuncia do premiê veio após parentes de vítimas do naufrágio alegarem que Seul não fez o suficiente para resgatar ou proteger os ocupantes da embarcação. A maioria dos mortos e desaparecidos é composta por estudantes que participavam de uma excursão escolar.
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Autoridades sul-coreanas detiveram todas as 15 pessoas responsáveis pela navegação do navio, que afundou na costa sul-coreana, no último dia 16. Segundo um promotor, também estão sob investigação conversas registradas entre um tripulante e a empresa proprietária do navio no momento do naufrágio.
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