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Além das manifestações marcadas para o final da tarde de hoje (20) em Brasília, que deve reunir cerca de 55 mil pessoas, segundo adesão confirmada pelas redes sociais, uma série de protestos deve ocorrer também em outras cidades brasileiras, especialmente nas capitais. Estima-se que entre 80 e 100 municípios tenham algum tipo de manifestação marcada para hoje.
Em São Paulo, um ato está programado para as 17h, na Praça do Ciclista (no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Consolação), na zona central da cidade. No Rio de Janeiro, os protestos deverão ocorrer na Avenida Rio Branco, também no centro, a partir das 16h. A concentração será na Candelária e a marcha está prevista para ir até a Cinelândia. No Recife, manifestantes vão se concentrar na Praça do Derby, área central da cidade, a partir das 16h. Em Manaus, a mobilização terá início na Praça da Matriz, no centro, a partir das 17h. Em Goiânia, está previsto protesto, a partir das 16h, na Praça dos Bandeirantes.
Os protestos nas várias cidades continuam, apesar do anúncio de redução nas tarifas de transporte público, apontada como estopim das manifestações. De acordo com a organização Tarifa Zero, as prefeituras que já anunciaram a diminuição das tarifas foram Porto Alegre, João Pessoa, Campinas, Cuiabá, Manaus, Paranaguá (PR), Foz do Iguaçu (PR), Vinhedo (SP) e Valinhos (SP). A possibilidade de redução também está sendo estudada em outras cidades.
A continuidade dos movimentos nas ruas reforça os argumentos de que a pauta de reivindicações é ampla e inclui, também, melhorias em diversas áreas - como saúde, educação -, transparência dos gastos públicos, superfaturamento nas obras da Copa, violações de direitos humanos e combate à corrupção. Segundo especialistas, apesar das reivindicações heterogêneas, os protestos dão recados claros à classe política e a ao Poder Público.
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