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O presidente norte-americano, Barack Obama, reiterou hoje (6) que os Estados Unidos não estão alinhados e nem apoiam qualquer partido político ou grupo do Egito e voltou a condenar a onda de violência que toma conta do país. Obama fez tais declarações durante uma conferência por telefone com o Conselho Nacional de Segurança sobre os desdobramentos do golpe político no Egito, de acordo com o gabinete.
"Os EUA rejeitam categoricamente as falsas alegações propagadas por alguns no Egito de que estamos trabalhando com partidos políticos ou movimentos específicos para determinar como deve ocorrer a transição (de governo) no país", informou a Casa Branca por meio de comunicado. "Nós continuamos comprometidos com o povo egípcio e suas aspirações por democracia, oportunidade econômica e dignidade. Mas o futuro caminho do Egito só pode ser determinado pelo povo egípcio", acrescentou.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, enfatizou hoje novamente a necessidade de uma transição pacífica no Egito, observando a "importância da segurança do povo egípcio, seus vizinhos e a região". Hagel também conversou com o príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, o Sheik Mohammed bin Zayed Al Nahyan, sobre o Egito e mais "questões de mútua preocupação no Oriente Médio", relatou o secretário de imprensa do Pentágono, George Little.
O secretário de Estado, John Kerry, também esteve em contato com a embaixadora dos EUA no Egito, Anne W. Patterson, e outras autoridades na região, de acordo com o Departamento de Estado. "O secretário Perry também reafirmou o suporte dos EUA à democracia e à proteção universal dos Direitos Humanos para todos os egípcios", informou o órgão em comunicado.
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