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O presidente interino do Egito empossou 20 novos governadores provinciais nesta terça-feira, medida que reforça a autoridade da nova liderança do país e remove todos os membros da Irmandade Muçulmana que haviam sido nomeados por Mohammed Morsi antes de ser retirado do cargo.
A alteração no governo acontece no momento em que partidários de Morsi reforçaram seus pontos de protesto na capital, onde estão há seis semanas, e realizaram mais protestos em todo o país para exigir sua volta ao cargo.
A Irmandade, grupo ao qual Morsi pertence, não aceita conversar com o novo governo, muito menos participar da transição. Eles afirmam que a nova liderança, apoiada pelos militares, não age com seriedade no que diz respeito à reconciliação ou no cumprimento da exigência dos manifestantes, que querem a libertação dos principais líderes do grupo, acusado de incitar a violência.