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Negociadores israelenses e palestinos retomam diálogo pela paz

As reuniões, que começaram ontem e continuam hoje, são preparatórias e têm como objetivo desenvolver um plano de trabalho que sirva de guia para as negociações

Publicado em 30/07/2013 às 10:50

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Os negociadores israelenses e palestinos se comprometeram a manter as negociações de paz patrocinadas pelos Estados Unidos (EUA) pelos próximos nove meses, segundo informou o governo dos EUA, que proporcionou a volta das negociações depois de três anos sem diálogo.

O evento de abertura das negociações foi um jantar em Washington ontem (29) presidido pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, com os negociadores israelenses e palestinos. Foi um encontro informal, mas simbólico, que visa a uma aproximação com o objetivo de estabelecer a confiança entre os interlocutores de Israel, a ministra da Justiça, Tzipi Livni, e da Autoridade Nacional Palestina, o chefe negociador Saeb Erekat.

“Sei que as negociações serão difíceis, mas também sei que as consequências de não se tentar poderiam ser piores”, afirmou Kerry em um discurso horas antes de receber os negociadores. A porta-voz do Departamento de Estado,  Jen Psaki, ressaltou que o horizonte de nove meses que as partes negociadoras acertaram não é uma “data limite” para se conseguir um acordo definitivo.

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Os negociadores israelenses e palestinos se comprometeram a manter as negociações de paz patrocinadas pelos EUA nos próximos nove meses (Foto: Divulgação)

As reuniões, que começaram ontem e continuam hoje (30), são preparatórias e têm como objetivo desenvolver um plano de trabalho que sirva de guia para as negociações.

O chefe negociador palestino, Saeb Erekat, exortou a parte israelense a aproveitar a oportunidade para que se retomem as negociações que ponham fim a décadas de ocupação e exílio.

A ministra da Justiça israelense, Tzipi Livni, responsável pelas negociações com os palestinos, acompanhada do emissário especial do primeiro-ministro de Israel, Itzhak Molcho, disse que as negociações são “muito difíceis”, mas que as percebe como uma “grande responsabilidade e uma grande esperança”.

O presidente norte-americano, Barack Obama, qualificou como promissora a retomada do diálogo. “Durante minha visita em março à região, experimentei em primeira mão o profundo desejo de paz entre israelenses e palestinos, o que reforçou minha convicção de que a paz é possível e necessária”, disse o presidente em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

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