Governo

Mercadante: é preciso olhar “com generosidade” municípios com piores IDHM

O IDHM varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano do município

Publicado em 29/07/2013 às 18:30

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que é preciso “olhar com mais atenção e mais generosidade” a situação dos municípios que tiveram os piores resultados no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em 2010, divulgado hoje (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O IDHM varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano do município. Segundo o ministro, mesmo as cidades que têm IDHM considerado muito baixo, entre 0 e 0,49, tiveram evolução nos indicadores de educação, saúde e renda nos últimos anos. “A gente tem que olhar de onde elas partiram, porque a disparidade ainda é muito grande no Brasil. Mas mesmo as [cidades] que estão longe do que é o nosso ideal estão evoluindo de forma impressionante e isso precisa ser registrado”, avaliou o ministro ao comentar os dados do Pnud.

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Mercadante disse que é preciso “olhar com mais atenção e mais generosidade” a situação dos municípios que tiveram os piores resultados no IDHM em 2010 (Foto: Divulgação)

O ministro citou o exemplo do município de Melgaço, no Pará, que tem o pior IDHM do Brasil, segundo o Pnud: 0,418. A cidade, segundo Mercadante, registrou melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos últimos seis anos, está inserida no Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa e ampliou investimento na construção de escolas, creches e quadras poliesportivas. “Até o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] eu fui olhar. No Enem em 2008 só tinha 88 jovens inscritos, hoje são 527”, comparou.

Diante dos dados do Pnud, a prioridade, segundo Mercadante, é continuar reduzindo as desigualdades e não olhar apenas para os municípios com melhores resultados. “Essa deve ser a nossa prioridade: diminuir a desigualdade regional, a desigualdade entre os municípios, a disparidade. E não olhar só para quem está em cima. Mas olhar com mais atenção, com mais generosidade, um pouco mais a fundo, também quem está embaixo”, ponderou.

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