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Os líderes dos protestos na Turquia apresentaram queixa formal à Procuradoria de Istambul contra a violência policial cometida nas manifestações que ocorrem há cerca de três semanas. O movimento intitulado Solidariedade Taksim denunciou por abusos as autoridades municipais e de segurança, além dos responsáveis pela empresa Kalyon, que teriam orientado os funcionários a atuar contra os manifestantes.
Em três semanas de protestos, quatro pessoas morreram, mais de 600 foram detidas e segundo a Associação dos Médicos Turcos, houve 7.822 feridos – dos quais 59 em estado grave e seis em estado crítico. Pelos relatos, os confrontos entre policiais e manifestantes invadiram a madrugada em Ancara e Eskisehir. Houve uso de gás lacrimogêneo e bombas de água para dispersar os manifestantes.
Em Istambul, no entanto, não houve registro de incidentes. Os manifestantes concentraram-se na Praça Taksim, sob vigilância policial. As manifestações na Turquia começaram em protesto à construção de um centro comercial no Parque Gezi, em Istambul, ao lado da Praça Taksim. Porém, nos últimos dias, houve protestos contra o governo que é acusado de autoritarismo.