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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e os ministérios da Previdência Social (MPS) e do Trabalho e Emprego (MTE) deverão lançar uma campanha nacional pelo trabalho formal. Durante reunião do colegiado da UGT Nacional, realizada na manhã dessa sexta (7), em São Paulo, com a presença do ministro Garibaldi Alves Filho, foi sugerido iniciar a campanha com um plano piloto envolvendo os comerciários que trabalham na capital paulista.
A questão da inclusão previdenciária é uma das principais metas da Previdência Social incluídas no Plano Plurianual (PPA). A intenção é chegar até o ano de 2015 com 77% dos trabalhadores cobertos pela Previdência. Esse percentual, que era 61% em 2011, hoje já está em 71%.
Contribuíram para esse crescimento iniciativas programas do Empreendedor Individual, que já formalizou mais de 3 milhões de trabalhadores, e o que permitiu a formalização de mais de 400 mil donas de casa de famílias de baixa renda. Outro assunto tratado com o ministro foi a possibilidade de a UGT ser patrocinadora ou instituidora de um plano de benefício de natureza previdenciária.
Garibaldi Alves Filho enumerou algumas vantagens para os filiados da entidade, se o plano de previdência for criado. Entre elas, o ministro da Previdência destacou o fato de a rentabilidade gerada nos fundos de pensão ter sido historicamente superior a outras aplicações disponíveis no mercado e a possibilidade de a qualquer momento o participante levar para outro plano ou sacar de uma vez os recursos que acumulou.
“A UGT também terá vantagens ao oferecer planos de previdência aos seus associados, já que o fundo de pensão é um benefício que contribuirá para o fortalecimento do vínculo entre a entidade e seus associados. O fundo também poderá estimular novas adesões entre os trabalhadores que estão na base sindical da UGT”, enumerou o ministro Garibaldi Alves Filho. (Roberto Homem).
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