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O presidente da França, François Hollande, defendeu hoje (7), durante visita ao Japão, que o país passe a integrar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em eventual reforma do órgão. Hollande discursou no Parlamento do Japão, em Tóquio. “O Japão tem papel importante a desempenhar para a paz”, disse Hollande. “[A expectativa é que o Japão] se torne membro permanente do Conselho de Segurança”, acrescentou.
A defesa por uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Em seus discursos, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, argumentam que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas. A estrutura do Conselho de Segurança é do final da 2ª Guerra Mundial, nos anos 1940.
A reforma do Conselho de Segurança, porém, esbarra em questões de políticas regionais e, por isso, a dificuldade de negociar um acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o México que querem garantir espaço como membro titular do órgão.
Dos 15 países do Conselho de Segurança, cinco são membros permanentes – os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, Rússia e China - e dez são membros rotativos, cujo tempo de duração do mandato é dois anos. Encerrado o período, há a substituição por outro integrante.
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