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O presidente do Equador, Rafael Correa, mandou chamar o embaixador equatoriano no Egito, Edwin Johnson López, para prestar esclarecimentos sobre a onda de violência que atingiu o país, matando mais de 500 pessoas em dois dias. Em comunicado, a exemplo do Brasil, o Equador rechaçou a violência e apelou para o comprometimento com os valores democráticos.
O governo do Equador ressaltou que o Egito está ameaçado de romper com a democracia, depois de viver eleições democráticas em junho de 2012. Para as autoridades equatorianas, a destituição do poder do presidente Mouhamed Mursi, em 3 de julho, transgrediu a ordem democrática.
Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no Egito. Ativistas favoráveis ao presidente deposto e contrários a ele se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e das principais cidades egípcias.
Os protestos mais intensos ocorreram entre os dias 13 (anteontem) e 14 (ontem). O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência no Egito. Para algumas autoridades, a forma como as forças policiais combateram os protestos é considerada massacre. Segundo o balanço oficial, entre os mortos há 43 policiais.
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