Governo

Dilma pede precisão em dados estatísticos sobre violência contra comunidade LGBT

Os movimentos também pedem mais recursos para políticas públicas relacionadas e a rejeição do projeto sobre “cura gay”

Publicado em 28/06/2013 às 16:45

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A presidenta Dilma Rousseff determinou hoje (28), Dia Mundial do Orgulho LGBT, que o governo busque dados estatísticos mais precisos sobre a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A orientação foi dada às ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, durante encontro com representantes de movimentos LGBT.

“É um caminho que o nosso governo tem dado e é uma orientação da presidenta para as secretarias envolvidas trabalharem neste sentido”, disse Eleonora. Segundo o representante da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, a presidenta explicou que é preciso ter "números para combater toda e qualquer intolerância e ódio”.

Reis informou que os movimentos entregaram uma carta assinada por todas as organizações ligadas ao setor com vários pontos de reivindicação, entre os quais a necessidade de aprovação do Projeto de Lei 122, de criminalização da homofobia. Os movimentos também pedem mais recursos para políticas públicas relacionadas e a rejeição do projeto sobre “cura gay”. “Não se pode curar o que não é doença. [O projeto] é uma excrescência de cidadania”, disse Reis.

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Dilma determinou hoje que o governo busque dados estatísticos mais precisos sobre a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (Foto: Divulgação)

A ministra Maria do Rosário disse que a presidenta enfatizou sua posição em defesa da comunidade LGBT. “A presidenta Dilma afirmou claramente que o estado é laico e que, em seu nome e do governo, devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação.” De acordo com a ministra, Dilma estabeleceu um marco importante ao receber os movimentos no dia em que se comemora mundialmente o orgulho LGBT e demonstrar que está atenta à defesa dos direitos dessa comunidade.

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