Governo

Desligamento da TV analógica deve começar em 2015

O ministro das Comunicações, explicou que a flexibilização das datas é para priorizar a liberação do espectro de 700 mega-hertz nas grandes cidades

Publicado em 11/06/2013 às 14:52

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (11) que o governo antecipará para 2015 o desligamento do sinal analógico de televisão nas grandes cidades. Além disso, prorrogará para 2018 o final do desligamento nos municípios do interior. O cronograma anterior previa que o desligamento total da TV analógica, que será substituída pela digital, seria concluído em 2016. Segundo o ministro, a presidenta Dilma Rousseff já autorizou a mudança, e um decreto será publicado nos próximos dias oficializando a alteração no calendário.  

O ministro explicou que a flexibilização das datas é para priorizar a liberação do espectro de 700 mega-hertz nas grandes cidades, que será licitado para a tecnologia 4G no ano que vem, e também para diminuir o risco de problemas na digitalização do sinal. “Se fizer tudo em uma data só é mais difícil de administrar, a demanda por aparelhos será muito grande, aumenta o risco de termos problemas”, disse.

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Paulo Bernardo disse que o governo antecipará para 2015 o desligamento do sinal analógico de televisão nas grandes cidades (Foto: Divulgação)

A grande procura por aparelhos, segundo o ministro, poderia encarecer os produtos. Paulo Bernardo disse que conversou com a presidenta Dilma sobre a possibilidade de o governo subsidiar a compra de aparelhos de TV digital. “Ela em princípio concorda, mas quer que conversemos [para definir], se tiver impacto fiscal, que mecanismos seriam utilizados”.

Paulo Bernardo também anunciou que a presidenta aprovou a migração das emissoras de rádio da faixa AM para a faixa FM. O objetivo é melhorar a qualidade das rádios AMs do país. “Sabemos que é um problema que precisa ser resolvido principalmente porque as rádios enfrentam muitos obstáculos que dificultam a divulgação do sinal”. A decisão atende a uma demanda da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e das associações estaduais de radiodifusão, que consideram a migração das emissoras AM para os canais 5 e 6 de televisão o caminho mais adequado para o rádio AM brasileiro.

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