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Colômbia envia peritos aos EUA para investigar denúncias de espionagem

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Colômbia reclamou com o embaixador norte-americano sobre as denúncias de um esquema de espionagem de colombianos

Publicado em 18/07/2013 às 10:50

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O governo da Colômbia anunciou a criação de uma comissão de especialistas que irá aos Estados Unidos buscar informações sobre as denúncias de espionagem a cidadãos colombianos por agências norte-americanas, conforme divulgou o ex-consultor Edward Snowden. Os peritos colombianos pretendem levantar dados na Agência de Segurança Nacional (NSA) e na Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

"Concordamos em olhar para uma metodologia para que possamos ter uma maior clareza e que nos dê mais dados sobre essas informações envolvendo a Agência de Segurança dos Estados Unidos", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros da Colômbia, María Ángela Holguín.

A ministra confirmou ter conversado com o embaixador dos Estados Unidos em Bogotá, Michael Mckinley. Na conversa, a chanceler cobrou explicações do diplomata norte-americano. "[Foi o embaixador que] propôs a criação de uma equipa que trabalhe com as pessoas indicadas por parte dos Estados Unidos para que possamos entender essa questão", ressaltou.

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"Concordamos em olhar para uma metodologia para que possamos ter uma maior clareza e que nos dê mais dados sobre essas informações envolvendo a Agência de Segurança dos EUA", disse a ministra (Foto: Divulgação)

A chanceler disse ainda que reclamou com o embaixador norte-americano sobre as denúncias de um esquema de espionagem de colombianos. “Eu manifestei o inconformismo e o respeito que têm de existir pela soberania da privacidade das pessoas", disse ela.

No Brasil, a presidenta Dilma Rousseff e vários ministros também reagiram às informações sobre espionagem a cidadãos por agências norte-americanas. Também foi criada uma comissão de especialistas, que se destina a estabelecer mecanismos de proteção e segurança no ciberespaço. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, cobrou explicações e informações dos Estados Unidos.

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