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Às vésperas de o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, completar um ano abrigado na Embaixada do Equador em Londres, os ministros das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e do Reino Unido, William Hague, reúnem-se hoje (17) para discutir a situação. Ontem (16), Patiño conversou com Assange. O chanceler equatoriano disse que o encontrou com “bom ânimo” e que o Equador está determinado a proteger o australiano e garantir a preservação dos seus direitos.
“[O governo do Equador] está firmemente comprometido a proteger seus direitos e evitar que ele [Assange] seja extraditado para um terceiro país", disse o chanceler, referindo-se à disputa promovida pela Suécia e os Estados Unidos para que Assange seja julgado nesses países e não siga para o Equador.
Fundador do site WikiLeaks, Assange se tornou conhecido internacionalmente pela divulgação de documentos sigilosos de autoridades e governos de vários países.
Em 2012, o Equador concedeu asilo político a Assange, mas o Reino Unido não deu salvo-conduto para que ele deixe a embaixada equatoriana. Sem o documento britânico, o fundador do WikiLeaks fica impedido de deixar a representação diplomática sob o risco de ser preso e até extraditado.
Na próxima quarta-feira (19), Assange completa um ano que está abrigado na Embaixada do Equador em Londres. Ele pediu asilo ao Equador para impedir sua extradição, porque é acusado de crime sexual. Nos Estados Unidos, ele pode responder por crimes de espionagem, fraude e abuso no uso de computadores.
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