Governo

Carvalho recebe manifestantes do protesto no Mané Garrincha

Os manifestantes disseram que também foram chamados pelo presidente nacional da OAB para propor um pacto de não violência nas manifestações

Publicado em 17/06/2013 às 14:56

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A presidenta Dilma Rousseff se reuniu na manhã de hoje (17) com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir sobre o protesto ocorrido na capital federal no último sábado (15), contra gastos do governo com obras para a Copa do Mundo. No dia da abertura da Copa das Confederações, Carvalho conversou com manifestantes nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha. Segundo a assessoria do ministro, Carvalho não assistiu ao jogo no estádio e foi ao local apenas para entender o motivo dos protestos.

A Secretaria-Geral da Presidência informou que o ministro repassou à presidenta o quadro que viu no sábado. Antes, o ministro recebeu dois representantes, pai e filha, do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), que protestaram pela priorização de investimentos nas áreas de saúde, segurança pública, do transporte público e de educação. O instituto é um grupo de voluntários, profissionais da área de fiscalização, ligados a várias entidades representativas de classe.

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Gilberto Carvalho ( a direita) durante reunião com os representantes dos manifestantes (Foto: Antonio Cruz/ABr)

"O IFC tem por finalidade incentivar e fortalecer as ações de acompanhamento e fiscalização da gestão financeira dos recursos públicos, tanto por parte da sociedade civil, como por parte dos órgãos públicos, contemplando a valorização e o reconhecimento dos profissionais que atuam nas atividades concernentes", diz site da entidade.

Às 15h, Carvalho receberá o grupo Copa pra quem?, também presente nos protestos de sábado, e depois falará com a imprensa.

A representante do IFC, Illyusha Montezuma, disse que os manifestantes foram chamados pelo ministro Gilberto Carvalho para debater como solucionar os episódios de violência entre os manifestantes e a polícia. “Sempre existem indivíduos radicais dentro de qualquer manifestação. A polícia tem que agir contra esses indivíduos que estão infringindo a lei, não contra o manifesto inteiro, contra 2 mil pessoas, atirando a torto e a direito alvejando pessoas”.

Os manifestantes disseram que também foram chamados pelo presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado, para uma reunião para tentar propor, com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, um pacto de não violência entre as manifestações e a Polícia Militar.

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