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A presidenta Dilma Rousseff se reuniu na manhã de hoje (17) com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir sobre o protesto ocorrido na capital federal no último sábado (15), contra gastos do governo com obras para a Copa do Mundo. No dia da abertura da Copa das Confederações, Carvalho conversou com manifestantes nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha. Segundo a assessoria do ministro, Carvalho não assistiu ao jogo no estádio e foi ao local apenas para entender o motivo dos protestos.
A Secretaria-Geral da Presidência informou que o ministro repassou à presidenta o quadro que viu no sábado. Antes, o ministro recebeu dois representantes, pai e filha, do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), que protestaram pela priorização de investimentos nas áreas de saúde, segurança pública, do transporte público e de educação. O instituto é um grupo de voluntários, profissionais da área de fiscalização, ligados a várias entidades representativas de classe.
"O IFC tem por finalidade incentivar e fortalecer as ações de acompanhamento e fiscalização da gestão financeira dos recursos públicos, tanto por parte da sociedade civil, como por parte dos órgãos públicos, contemplando a valorização e o reconhecimento dos profissionais que atuam nas atividades concernentes", diz site da entidade.
Às 15h, Carvalho receberá o grupo Copa pra quem?, também presente nos protestos de sábado, e depois falará com a imprensa.
A representante do IFC, Illyusha Montezuma, disse que os manifestantes foram chamados pelo ministro Gilberto Carvalho para debater como solucionar os episódios de violência entre os manifestantes e a polícia. “Sempre existem indivíduos radicais dentro de qualquer manifestação. A polícia tem que agir contra esses indivíduos que estão infringindo a lei, não contra o manifesto inteiro, contra 2 mil pessoas, atirando a torto e a direito alvejando pessoas”.
Os manifestantes disseram que também foram chamados pelo presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado, para uma reunião para tentar propor, com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, um pacto de não violência entre as manifestações e a Polícia Militar.
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