Governo

Câmara não aceitará MPs com 'penduricalhos', diz Alves

Para o peemedebista, a medida faz com que a Câmara corrija o erro de aceitar que assuntos estranhos ao texto original de uma MP sejam agregados ao longo da tramitação da matéria

Publicado em 10/09/2013 às 16:17

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou nesta terça-feira, 10, que a Casa não aceitará mais "penduricalhos" em Medidas Provisórias a partir da MP 621, que trata do Programa Mais Médicos. Na segunda-feira, 9, Alves informou que a Câmara exigirá que as MPs cheguem para votação no plenário com pelo menos duas semanas de validade.

Para o peemedebista, a medida faz com que a Câmara corrija o erro de aceitar que assuntos estranhos ao texto original de uma MP sejam agregados ao longo da tramitação da matéria. "Queremos corrigir o erro", justificou. A partir de agora, as MPs deverão versar sobre um único tema. A medida não vale para as MPs que já estão em vias de votação na Casa, como a MP 620 (sobre o Minha Casa Minha Vida) que deve ir ao plenário hoje.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Alves anunciou nesta terça-feira, que a Casa não aceitará mais "penduricalhos" em Medidas Provisórias a partir da MP 621 (Foto: Divulgação)

"Qualquer emenda, qualquer penduricalho para além daquele tema nós retiraremos por unanimidade", acrescentou o líder do PT, José Guimarães (CE). Na avaliação do petista, a nova regra "enterra" o poder dos relatores de acrescentar assuntos estranhos ao texto original e beneficia o Executivo. "É a melhor coisa para o governo", concluiu.

Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), comemorou o fim das "excrescências" nas MPs. De acordo com ele, o Congresso corria o risco de gerar escândalos semelhantes ao dos "Anões do Orçamento", classificado por ele de "Anões da MP". "Esse é o processo que precisa ser duramente combatido", defendeu.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software