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Zito deixa hospital e segue com tratamento em casa

Na noite desta terça-feira, uma ambulância levou José Ely de Miranda para perto de sua família, onde assim seguirá com o tratamento que era realizado no hospital

Publicado em 19/08/2014 às 20:59

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A batalha não acabou, mas o eterno capitão Zito voltou para casa após 34 dias internado na Santa Casa de Santos. Na noite desta terça-feira, uma ambulância levou José Ely de Miranda para perto de sua família, onde assim seguirá com o tratamento que era realizado no hospital, inclusive com todos os equipamentos necessários. O procedimento é chamado de Home Care e, por isso, Zito ainda não pode ser considerado um paciente de alta.

Zito sofreu um AVHC (Acidente Vascular Hemorrágico Cerebral) no último 16 de julho e desde então permanece em tratamento intensivo. O ex-craque da seleção brasileira e do Santos não deve ter sequelas. “Se tiver, será muito pouco, segundo os médicos. Ele fala, mexe os braços, às vezes dá uma ‘viajada’, mas é normal porque são muitos dias na UTI”, explicou José Ely Júnior, filho de Zito, no início do mês. Além do AVHC, Zito ainda teve que tratar uma pneumonia, o que retardou a alta médica.

“O problema maior é que ele tem DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), já tinha antes de tudo isso, e por ser uma pessoa de idade, gera um cuidado maior”, explicou Júnior.

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Zito sofreu um AVHC no dia 16 de julho (Foto: Divulgação/Santos FC)

Agora, em casa, a esperança é que Zito volte a se alimentar da maneira adequada e, com menos chance de contrair uma infecção hospitalar, possa se recuperar e voltar à sua rotina normal. José Ely de Miranda, mais conhecido por Zito, completou 82 anos dia 8 deste mês e é natural de Roseira, município situado no Vale do Paraíba, em São Paulo. Antes de chegar ao Santos, onde disputou 727 partidas – e balançou as redes em 57 oportunidades – ele atuou no Taubaté, onde se profissionalizou.

Pela Seleção Brasileira, conquistou duas Copas do Mundo, em 1958 e 1962. Defendendo o Alvinegro praiano, foi dez vezes campeão estadual (1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967 e 1968), pentacampeão da Taça Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965) e tricampeão do Rio São Paulo (1959, 1962 e 1964). Seu vasto e vitorioso currículo ainda conta com bicampeonatos da Libertadores e Mundial (1962 e 1963).

No Campeonato Brasileiro, apenas os atacantes Gabriel (4), Diego Cardoso (1), Geuvânio (1) e Rildo (1) marcaram gols. Os outros atacantes seguem zerados na competição até agora.

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