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Depois de mais de oito meses desempregado, Zico está muito perto de voltar a comandar uma equipe. O eterno ídolo flamenguista anunciou nesta quinta-feira que acerta o últimos detalhes para virar o treinador do Al-Gharafa, time do Catar. Ele deve fechar o acordo até o fim da semana.
"Estou embarcando no sábado para o Catar. De fato há um acordo verbal com o Al-Gharafa e trocas de e-mails que deixaram o acerto com o clube bem encaminhado. Viajo para ver os últimos detalhes e assinar o contrato. Estou animado com o novo desafio, mas prefiro falar mais sobre isso depois de assinar", escreveu Zico, na sua página oficial no Facebook.
Zico, que se aposentou como jogador em 1994, consagrado como um dos maiores camisas 10 da história do futebol, trabalha como treinador desde 1999. Sua primeira experiência foi no Kashima Antlers, mesmo clube pelo qual se retirou do futebol, como ídolo máximo do futebol japonês.
Já o último trabalho do treinador de 60 anos havia sido pela seleção do Iraque. Zico assumiu a equipe em agosto de 2011 e ficou pouco mais de um ano no cargo, visando classificar os iraquianos para a Copa do Mundo de 2014. Mas ele optou por rescindir o contrato em novembro do ano passado, alegando que houve descumprimento de itens acordados.
Nesse meio tempo, Zico rodou o mundo. Começou o trabalho no banco de reservas na Copa do Mundo de 1998, como coordenador da seleção do técnico Zagallo. Assumiu o Kashima Antlers interinamente, quando a equipe demitiu seu treinador, e teve sucesso na função. Em 2002, foi convidado a treinar a seleção japonesa, disputando com ela a Copa do Mundo de 2006, quando inclusive teve que enfrentar o Brasil.
Depois de quatro anos na seleção do Japão, Zico assumiu o Fenerbahçe, da Turquia. Treinou ainda o Bunyodkor (Usbequistão), o CSKA Moscou (Rússia) o Olympiacos (Grécia). Suas principais conquistas como treinador foram o Campeonato Turco de 2007, o Campeonato Usbeque de 2010 e a Copa da Rússia de 20009. Com a seleção japonesa, ganhou a Copa da Ásia de 2004.
No Catar, vai treinar o sexto colocado do último campeonato local, sem ter conseguido vaga para a próxima Liga dos Campeões da Ásia (nesta temporada, a equipe caiu nas quartas de final). Ali, Zico trabalhará com os brasileiros Nenê e Afonso Alves.
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