21 de Setembro de 2024 • 20:11
Dorival Jr surpreendeu a todos logo em sua chegada. No único treinamento antes de estrear com uma vitória por 3 a 0 em cima do Figueirense, na Vila Belmiro, o técnico decidiu promover o retorno de Zeca à lateral esquerda, devolvendo Victor Ferraz para a direita e sacando Caju até da lista de relacionados.
"Eu estava treinando e sabia que teria uma oportunidade. O Dorival chegou, treinei e ele me deu a oportunidade. Fiquei sabendo na sexta à tarde e treinei como titular", contou o jogador de 21 anos.
A escalação de Zeca também causou espanto porque o jogador estava prestes a ser negociado com o Columbus Crew, time dos Estados Unidos.
"Eu fiquei sabendo pela diretoria. Não estava por dentro. Estava treinando e me falaram. Recebi a chance de jogar, queria ficar. Ainda quero. Agora é certeza que fico aqui", avisou, mostrando gratidão pelo clube que o formou para o futebol. "O Santos foi o clube que me lançou, desde a base, para jogar. Então, acho que poderia ficar. Agora é agarrar essa oportunidade", completou.
Questionado se jogar nos Estados Unidos, um mercado que ainda busca um espaço no futebol mundial, tão cedo seria a melhor alternativa para sua carreira, Zeca mostrou que sua saída estava diretamente ligada ao seu momento no Peixe.
"Depende do que está acontecendo. Eu estava vindo de lesão, automaticamente, não teria oportunidade. Estava sem ritmo. Se for para pensar como quem não jogava, era bom. Mas tive minha oportunidade e joguei", explicou, lembrando a lesão no músculo adutor da coxa, que o deixou um mês fora dos gramados.
"Meu último jogo como titular foi contra o Londrina. Isso conta muito. São vários jogos. Se jogar direto, pega ritmo. Ficar fora é diferente".
Agora, com o respaldo da nova comissão técnica, bem fisicamente e com a confiança retomada, Zeca vive grande expectativa para o clássico contra o Palmeiras, no domingo, no Allianz Parque.
"Muita (expectativa). Nunca joguei no estádio. Vi a final (do Paulista) de lá. Quero fazer bom jogo", finalizou.
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