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Enquanto os reservas do Peixe foram à Maringá encarar o time da casa pela segunda fase da Copa do Brasil – e voltaram com um empate por 2 a 2 – os titulares de Marcelo Fernandes ganharam a semana para recondicionar a parte física e psicológica após o sofrido título do Campeonato Paulista e já de olho no Campeonato Brasileiro, que começa neste domingo.
Em meio a tudo isso, o zagueiro Werley ainda curte a partida marcante contra o Palmeiras, na Vila Belmiro. O jogador, que não atuou na primeira final, no Palestra Itália, por ter contraído dengue, foi a grande surpresa na escalação do time no segundo duelo.
“Eu comecei a me preparar na quinta-feira, durante a semana eu tinha feito dois exames e tinha uma melhora, mas não era o suficiente. Mas voltei na semana do jogo, fui para a academia e voltei para o campo na quarta”, relata o camisa 2, que soube no dia seguinte a ideia do treinador em utiliza-lo desde o começo.
“Na quinta, meu corpo estava destruído, o Marcelo chegou a me perguntar e eu disse que não conseguiria jogar domingo, mas acabou que na sexta eu estava melhor e falei ‘vou entrar em campo e contribuir com o que eu posso’ e, graças a Deus, deu certo”, contou.
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Durante o jogo, porém, Werley não resistiu a tanta intensidade e acabou sendo substituído no segundo tempo por Gustavo Henrique. E o defensor explica quando percebeu que seu corpo, ainda debilitado pela dengue, mostrou que não suportava mais.
“Senti mais no intervalo. No primeiro tempo eu estava me sentindo bem, mas, depois que nós voltamos, o corpo deu uma desanimada, relaxou e, no segundo tempo, acho que com dez minutos, eu subi em uma bola de cabeça e a vista já escureceu. Aí eu falei ‘tenho que sair, não aguento mais’. Contribuí até onde eu consegui”, revelou o atleta santista, contratado no início do ano para suprir a ausência de Edu Dracena.
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Apesar da alegria em conquistar o título após tanta desconfiança, o elenco alvinegro não teve muito tempo para festejos e a partida contra o Avaí, neste domingo, pela estreia no Campeonato Brasileiro, já toma as atenções no clube. Para Werley, isso nada mais é do ‘ossos do ofício’.
“Depois do jogo, o pessoal organizou uma festinha na Vila, depois saímos para jantar com a família. Faz parte, não tem jeito, faz parte da profissão, nossa vida é dessa maneira, à partir de amanhã vamos ser cobrados pelo resultado e ninguém mais vai lembrar de domingo”, finalizou, aos risos, ainda sob o efeito do título de Campeão Estadual.