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Os atentados em Paris, na França, chocaram os jogadores que participaram do empate entre Argentina e Brasil, por 1 a 1, nesta sexta-feira (13), em Buenos Aires. A maioria deles atua na Europa. Na seleção brasileira, os atletas só foram informados com mais detalhes após o jogo. O zagueiro David Luiz joga pelo Paris Saint-Germain, e vive em Paris.
"Liguei para minha namorada assim que o jogo acabou. Para amigos também. Estão bem. Temos que orar muito para as pessoas e famílias", disse David Luiz.
Houve um minuto de silêncio antes de a partida começar para homenagear os mortos. Para o técnico Dunga, o mais triste minuto.
"Um minuto de silêncio triste, não foi um minuto de silêncio importante. Vivemos no mundo onde as pessoas são egoístas, pensando individualmente, sem entender as pessoas, não sabem conviver com adversidades econômicas, políticas e religiosas. É um fato muito triste", disse Dunga.
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Jogador do Wolfsburg, da Alemanha, o volante Luiz Gustavo afirmou que é preciso ser feito algo para impedir novos atentados. "É algo que está acontecendo sempre. Pessoas inocentes morrem, é muita violência", disse o jogador.
O argentino Di Maria é companheiro de David Luiz no PSG. Estava um pouco mais tranquilo porque seus familiares viajaram com ele a Buenos Aires por causa da partida.
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"É difícil de explicar. Estou tranquilo porque minha família não esta lá. Mas essas coisas tinham que acabar porque morreu muita gente inocente", disse Di Maria.
Javier Pastore, outro argentino do PSG, não jogou contra o Brasil porque está machucado, mas estava com a delegação.