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Vitória e Corinthians obtiveram em Salvador um resultado que não foi bom para nenhum dos dois times. O empate por 1 a 1 no Barradão – o 15º do time alvinegro no Campeonato Brasileiro – atrapalhou as duas equipes na busca de seus objetivos na reta final da temporada.
A formação baiana terminou a rodada na sétima colocação, com 48 pontos, ao menos quatro atrás da faixa de classificação à Copa Libertadores. O time do Parque São Jorge, com 42, pode começar a admitir que não disputará a principal competição sul-americana no próximo ano.
O primeiro tempo foi movimentado, mas de poucas oportunidades. Na etapa final, Guilherme abriu o placar para o Corinthians após cobrança de escanteio desviada por Romarinho. O Vitória empatou pouco depois, em tabela de Marquinhos e Juan completada em voleio de Dinei.
Poucas chances no primeiro tempo
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Não foi ruim o primeiro tempo no Barradão. Só não houve grandes oportunidades de gol. Apesar do ótimo e barulhento público local, o Corinthians começou bem, frequentando bastante o campo de ataque com a bola dominada, sobretudo pelo lado direito.
Como já havia acontecido na Recopa Sul-americana, nos tempos em que Juan defendia o São Paulo, o lateral esquerdo sofreu muito com Romarinho. O atacante girava com facilidade e criava boas jogadas, mas os visitantes pareciam sempre a um passe de uma chance mais clara.
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O Vitória chegou a ganhar terreno, apostando na movimentação de seus jogadores de beirada, Marquinhos e Escudero. Havia sucesso quando a bola era alçada às costas de Alessandro e, especialmente, Edenílson, desatento como de costume às viradas da direita para esquerda.
Nos 15 minutos que antecederam o intervalo, o Corinthians estabeleceu seu domínio e esteve perto do gol – contra, algo bem ilustrativo das dificuldades ofensivas do time no campeonato. Romarinho cruzou da direita, e Renato Cajá quase balançou a própria rede, sendo salvo por Marcelo em cima da linha.
Jogo aberto após o intervalo
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Tite havia começado o jogo com Renato Augusto como falso centroavante e chegara a trocá-lo de posição com Emerson antes de mudar de ideia. Na etapa final, o que mudou mesmo foi a disposição de Douglas na batida dos escanteios, sempre baixos e no primeiro pau até ali.
Aos sete minutos, o meia finalmente fez uma cobrança mais alta. Romarinho acertou o tempo de bola, diferentemente da defesa rubro-negra e cabeceou bem. Wilson ainda fez uma boa defesa, mas Guilherme apareceu para aproveitar o rebote quase em cima da linha.
Aí, Ney Franco abriu mão de uma proteção maior à defesa, fazendo duas substituições. Em uma delas, colocou Euller, levando Juan para o meio-campo. Lá, o lateral tabelou com Marquinhos, que aproveitou a imitação de estátua de Alessandro. Como Paulo André errou o posicionamento, o cruzamento achou Dinei na risca da pequena área. Um voleio empatou o jogo, aos 15.
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Pouco depois, Tite acionou Alexandre Pato, tirando Romarinho. Na sequência, trocou Renato Augusto, ainda longe da melhor forma, por Danilo. Com as duas equipes buscando o triunfo, o confronto ficou aberto até o apito final de Jean Pierre Gonçalves Lima.
Cada time teve ao menos uma oportunidade clara. Alexandre Pato cabeceou livre, na risca da pequena área, após cruzamento de Emerson, e acertou o travessão. Renato Santos apareceu sozinho após batida de falta – já que o bandeira não apontou seu claro impedimento – e se atrapalhou, mandando de joelho por cima. O jogo terminou mesmo em um empate ruim para os dois lados.
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