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Com o amplo domínio do alemão Sebastian Vettel na temporada, as últimas etapas do campeonato perderam apelo. Desta forma, as principais atrações do Grande Prêmio do Brasil, marcado para as 14 horas (de Brasília) deste domingo, são a busca do piloto da Red Bull por um recorde do compatriota Michael Schumacher e a despedida de Felipe Massa da Ferrari.
Único piloto a vencer nove corridas consecutivas na mesma temporada, Vettel tenta chegar aos 13 triunfos em um único campeonato, feito logrado por Schumacher em 2004. O piloto da Red Bull deu o primeiro passo para alcançar seu objetivo ao fazer a pole position no chuvoso treino classificatório, condição que deve se repetir na prova.
“Foi uma surpresa ver como a pista secou e pudemos usar os intermediários. Fiquei surpreso pela margem. Aqui, tudo é possível. Vimos no ano passado como as coisas mudam muito rapidamente. Espero que possamos carregar este bom momento para a corrida, independentemente das condições climáticas”, disse Vettel.
O segundo lugar do grid ficou com o alemão Nico Rosberg (Mercedes), que liderou os dois primeiros treinos livres, realizados na sexta-feira. O espanhol Fernando Alonso (Ferrari), com o vice-campeonato mundial matematicamente assegurado, alcançou a terceira colocação.
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Em clima de despedida no Autódromo de Interlagos, Felipe Massa usará capacete e macacão especiais para sua última corrida pela Ferrari depois de oito campeonatos como piloto titular – foram 11 vitórias e 15 pódios em 138 corridas. Neste domingo, o futuro piloto da Williams começa na nona colocação do grid de largada.
“No ano passado, comecei em quinto e já era o segundo na primeira curva. Em seguida, adotei a estratégia errada e quase tomei uma volta, mas terminei no pódio (foi o terceiro colocado). Nessas condições, você nunca sabe. Tudo é possível. Finalizar minha trajetória na Ferrari é realmente fantástico. Vai ser muito emocionante”, declarou.
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O Grande Prêmio do Brasil também será especial para o australiano Mark Webber (Red Bull), quarto colocado no grid. Com 216 corridas, 9 vitórias e 41 pódios, o piloto de 37 anos se prepara para disputar a última prova na Fórmula 1, já que na próxima temporada participará do Mundial de Endurance.
“Acho que ficamos onde merecemos (no grid). Começando na segunda fila, ainda podemos conseguir alguma coisa. Nessas condições, é complicado render, é mais provável acabar bem atrás. Vamos ver o que acontece”, disse Webber, que venceu duas das últimas quatro edições do Grande Prêmio do Brasil.
A Red Bull ganhou o Mundial de Construtores de forma antecipada, mas a disputa entre as demais equipes é importante na medida em que define o montante que cada uma receberá. Com 15 pontos a mais que a Ferrari, a Mercedes defende a vice-liderança. Já Marussia e Caterham tentam evitar a lanterna, que não tem direito a remuneração.
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Em São Paulo, pilotos como o venezuelano Pastor Maldonado (Williams), o mexicano Sérgio Perez (McLaren) e o alemão Nico Hulkenberg (Sauber) ainda precisam pensar na definição de seus respectivos destinos na próxima temporada, que será marcada por drásticas mudanças no regulamento.