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Verdão se preocupa com volantes do São Paulo e aposta em mobilidade

A preocupação de Dorival é, na prática, evitar que os dois volantes entreguem a bola ao quarteto ofensivo, que apresenta entrosamento suficiente para superar até retrancas

Publicado em 14/11/2014 às 16:08

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O Palmeiras deve ter que encarar um quarteto ofensivo renomado formado por Paulo Henrique Ganso ou Michel Bastos, Kaká, Alan Kardec e Luis Fabiano, mas o foco de Dorival Júnior é em Denilson e Souza. O técnico entende que os volantes têm sido fundamentais para a evolução do São Paulo e, por conta disso, quer seu time atuando no campo adversário para diminuir o impacto dos marcadores de Muricy Ramalho no domingo.

“O meio-campo do São Paulo tem feito a diferença porque são jogadores inteligentes e que, quando atacam, se posicionam de tal forma que o combate começa no campo adversário. A maioria das bolas é tomada ali. Os dois volantes atacam praticamente dentro da intermediária adversário e isso tem filtrado as jogadas para os dois zagueiros”, analisou o treinador do Verdão.

A preocupação de Dorival é, na prática, evitar que os dois volantes entreguem a bola ao quarteto ofensivo, que apresenta entrosamento suficiente para superar até retrancas, na sua avaliação. “O São Paulo não tem um contra-ataque com velocidade, mas com posse e troca de bola, evoluindo no conjunto, o que tem feito a diferença também.” 

Dorival usou cones para simular o São Paulo e arrastou seu time para atuar nas costas de Denilson e Souza (Foto: Cesar Grecco/Ag Palmeiras)

A estratégia palmeirense ficou clara no treino desta sexta-feira, o último com acesso da imprensa antes do Choque-Rei. Em atividade tática, Dorival posicionou cones simulando a ação do quarteto ofensivo rival e, principalmente, Denilson e Souza. O Verdão, por sua vez, atuava avançado, trabalhando para atuar nas costas desses seis atletas.

“O Palmeiras precisa ter uma marcação forte, encurtando espaços que o São Paulo pode ter pela habilidade dos seus jogadores, que fazem movimentações curtas, trocam passes e têm muita aproximação. Devemos estar muito atentos porque, além de jogadores de excelente nível, eles têm uma finalização muito boa”, indicou o técnico.

“Precisamos não só marcar, mas adotar uma postura um pouco mais agressiva e atenta, com mobilidade e movimentação para abrir um pouco mais a defesa são-paulina. É necessário estar atento a todos os detalhes possíveis para uma partida de tamanha importância”, continuou Dorival.

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