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Para encarar a grama sintética do Tijuana, membros da comissão técnica de Gilson Kleina consultaram profissionais do Corinthians e o Palmeiras segurou o 0 a 0 no México. Agora, para atuar diante do mesmo adversário no Pacaembu, o rival vira inspiração por ter vencido na fase de grupos da Libertadores por 3 a 0, no mesmo estádio.
“No jogo que eles fizeram em São Paulo, também vieram em cima, se jogaram. E têm jogadores com características para esse tipo de competição, com muita velocidade, querendo o contra-ataque e o erro”, comentou Gilson Kleina, em clara preocupação com sua defesa.
Embora qualquer vitória seja suficiente para o Verdão se classificar, um empate com gols dá a vaga aos mexicanos. Por isso, os jogadores já foram instruídos a manter atenção total na retaguarda, evitando principalmente que as redes palmeirenses sejam balançadas enquanto a partida ainda estiver 0 a 0.
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“Precisamos tomar cuidado para não tomar gol. Na frente, o Tijuana conta com jogadores rápidos. Temos que estar atentos”, comentou Henrique, mostrando saber do 4-3-3 armado pelo adversário e que Gilson Kleina tanto ressaltou ao longo dos 14 dias em que o time se preparou só para o jogo desta terça-feira.
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Na prática, o segredo é que a equipe repita a aplicação mostrada no Pacaembu nas vitórias sobre Tigre e Libertad, que classificaram a equipe para as oitavas de final. “Jogando em casa, precisamos de tranquilidade e não inventar. É fazer o que estamos fazendo para tudo dar certo e conseguirmos a classificação”, definiu Charles.
“Sabemos da postura deles. Em todo tempo, lá no campo deles, vieram para cima. Agora a responsabilidade ficou mais para o lado deles, porque vão querer se classificar. Precisamos manter os pés no chão, o time deles é bastante perigoso. Agora é continuar focado diante da nossa torcida, que é um ponto fundamental”, prosseguiu o volante.
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