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O Santos entrou em campo disposto a vencer para sair da zona de rebaixamento, mas se atrapalhou e deixou a bola para quem está embalado. A consequência está no placar: 1 a 0 para o Palmeiras
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O Palestra Itália recebeu neste domingo um clássico no qual o desespero foi decisivo. O Santos entrou em campo disposto a vencer para sair da zona de rebaixamento, mas se atrapalhou e deixou a bola para quem está embalado. A consequência está no placar: 1 a 0 para o Palmeiras, que cola nos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro e afunda o rival.
O Verdão entrou desligado, mas, em uma de suas primeiras trocas de passes, Leandro Pereira fez o pivô e girou sobre Werley para encher o pé, marcando um belo gol. Suficiente para definir a reedição da final do Campeonato Paulista. Mas quem ficou na taça só deu mais trabalho quando se jogou à frente, sem organização para superar a marcação palmeirense. Festa para a torcida que comemorou a estreia de Lucas Barrios, que entrou na metade do segundo tempo, como se fosse um segundo gol.
Artilheiro do torneio, Ricardo Oliveira deixou de ser esperança santista para discutir com adversários e passou em branco, bem diferente do centroavante titular do Palmeiras. Aplaudido neste domingo, Leandro Pereira ajudou o seu time a chegar a 25 pontos, a dois da zona de classificação para a Libertadores. O Peixe, por sua vez, estacionou em 13 pontos, na desesperadora 17ª colocação.
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Invicto há seis rodadas, com cinco vitórias nesse período pelo Brasileiro, o Verdão volta a campo às 18h30 (de Brasília) do próximo sábado, visitando o Vasco em São Januário. O Santos, que venceu um dos seus seis últimos jogos, precisa derrotar o Sport e evitar sofrer gols às 22 horas de quarta-feira, na Vila Belmiro, para seguir na Copa do Brasil. Pelo Brasileiro, o time recebe o Joinville, às 11 horas de domingo.
O jogo –A torcida estava animada, mas parece não ter contagiado o Palmeiras. O time da casa não mostrou a marcação adiantada, o ímpeto para recuperar a bola e os passes em velocidade que têm simbolizado a recuperação com Marcelo Oliveira. Os anfitriões estavam desligados e a necessidade de dar uma resposta motivou mais o Santos.
O Peixe rapidamente usava a movimentação de Lucas Lima para buscar Geuvânio, Gabriel e Ricardo Oliveira, que estavam mais concentrados e pronto para receber a bola mesmo dentro da grande área adversária. O Verdão apenas assistia, pouco se aproximando. Parecia saber que o próprio rival se atrapalharia, tendo o obstáculo e a falta de qualidade em alguns momentos para não criar chances.
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Sem muito esforço, o Palmeiras sabia que a bola chegaria aos seus pés e, quando encaixou uma troca de passes, abriu o placar. Aos 14 minutos, todos os setores foram envolvidos em tabelas vagarosas, mas que deixou a bola para Robinho entregar a Leandro Pereira, puxar a marcação e ver o centroavante girar sobre Werley soltando uma bomba no canto direito, balançando as redes em um bonito lance.
Na ânsia de responder, o Santos contou com a qualidade de Ricardo Oliveira, sua maior esperança. O centroavante dominou de peito e contou com erro de Victor Ramos para tocar a bola por cima do zagueiro e bater de longe, nas mãos de Fernando Prass, aos 16. Era uma rara oportunidade de gol em um clássico com pouca criatividade.
Para não correr tantos riscos, o Verdão ficou mais em seu campo, espalhado para fechar espaços, mas se ímpeto de recuperar a bola. O Peixe, por sua vez, estava desesperado demais mesmo para fazer o simples. Naturalmente, Lucas Lima já não conseguia armar como antes e foi sumindo, ocorrendo o mesmo, consequentemente, ao trio ofensivo.
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O intervalo serviu para o Santos buscar mais velocidade e eficiência enquanto ocupava o campo palmeirense, mas o Verdão acordou nos vestiários. Enfim, mostrou agilidade para recuperar a bola e se aproximar do gol de Vanderlei. Assim, Leandro Pereira aproveitou cobrança de falta para cabecear rente ao travessão.
O lance abriu o clássico, já que o Peixe precisava atacar, e Marcelo Oliveira quis se aproveitar disso. Reforçou a marcação na cabeça de área, trocando Arouca por Amaral, e colocou o descansado Gabriel Jesus no lugar de Dudu. O Santos levou susto em choque que deixou Thiago Maia desacordado por alguns segundos e o volante, que chegou a ficar alguns segundos desacordado, saiu para Dorival Junior aumentar a ofensividade da equipe com a entrada de Marquinhos Gabriel.
A postura alviverde vinha dando certo, com o time mais presente e acordado no ataque, e a torcida se levantou para aplaudir Leandro Pereira e a estreia de Lucas Barrios, que entrou em seu lugar. Ao mesmo tempo, Dorival quis alguém mais agudo na frente, trocou Geuvânio por Neto Berola e o atacante, em seu primeiro lance, chutou rente ao travessão, aos 28.
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Na base do desespero, o Peixe contou com a entrada do atacante Nilson no lugar do apagado Gabriel para ocupar o campo ofensivo. Enfim, aproveitou o cansaço da defesa do Palmeiras para fazer Fernando Prass trabalhar. Mas a confiança alviverde parece inabalável. Tanto que mal foi preciso acertar para vencer neste domingo.
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