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Neste domingo, o São Paulo terá de acabar com alguns tabus para chegar à final do Campeonato Paulista. O Tricolor do Morumbi encara o Santos, na Vila Belmiro, local no qual não vence desde 2009. Além disso, esta será a quarta vez que a equipe liderada por Rogério Ceni enfrenta o Peixe em uma semifinal do Estadual nas últimas seis edições, com um retrospecto de eliminações em todas elas (2010, 2011 e 2012).
“Jogar contra o São Paulo sempre foi difícil. Mas, a nossa equipe vem muito bem e tem conquistado bons resultados na temporada. No domingo, temos que entrar com bastante atenção, pois qualquer vacilo pode resultar na nossa eliminação. É uma partida única que requer todo cuidado possível, pois serão os detalhes que vão decidir o vencedor”, avisou o volante santista Valencia.
O colombiano chegou ao Peixe no início da atual temporada e rapidamente se firmou na equipe, principalmente após a lesão de Alison, titular absoluto, mas que terá de ficar até oito meses fora por causa de uma grave lesão no ligamento cruzado do joelho.
Com Valencia em campo, o Santos conquistou 83,3% dos pontos disputados até aqui. Foram oito vitórias, um empate e apenas uma derrota.
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Apesar disso, enfrentar o São Paulo não será nenhuma novidade para Valencia. Jogador estrangeiro a mais tempo no futebol brasileiro, o camisa 15 não sabe o que é ser derrotado pelo rival santista há sete anos.
Um revés em 11 de agosto de 2007, quando ainda defendia o Atlético-PR, marcou a última vez que o atleta saiu de campo derrotado pelo Tricolor. Antes de chegar ao alvinegro praiano, Valencia ainda passou pelo Fluminense, onde seguiu sem perder para o adversário deste domingo.
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“Quando ia enfrentá-los, sabia da dificuldade que era por ser um dos maiores clubes do Brasil. Agora que vou jogar contra eles pela primeira vez com a camisa do Santos, a vontade é maior ainda. Temos que ter atenção o tempo inteiro. Graças a Deus, os números contra eles são muito positivos e espero que essa ‘invencibilidade’ continue sendo escrita no domingo”, comentou.
Atento às dificuldades do clássico e ao perigo de um duelo que será decidido em apenas uma partida, com uma eventual definição nos pênaltis em caso de igualdade no placar, o colombiano do Peixe espera que o ‘fator casa’ faça a diferença às 18h30 deste domingo.
“Temos a vantagem de jogar em casa e isso pode ser mais um fator a nosso favor. Com o apoio da torcida no domingo, vamos buscar essa vitória a qualquer custo e levar o Santos a mais uma final do Campeonato Paulista”, avaliou.
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Caso avance, o Santos alcançará a sétima final de Paulistão seguida e enfrentará o vencedor do Derby entre Corinthians e Palmeiras, a ser disputado também no domingo, porém, mais cedo, às 16 horas, em Itaquera.