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Valdivia ficou 114 dias sem jogar neste ano, e se aproveitou de sua fama para ser destaque no rachão desta sexta-feira na Academia de Futebol. Durante a atividade, o chileno caiu no gramado passando a mão na canela direita e fazendo expressão de dor. Um massagista chegou a entrar no campo para jogar água e atendê-lo, até que ele levantou e usou a desatenção de todos com eles para fazer gol.
Os jogadores festejaram intensamente com o chileno, que gargalhava da artimanha e despertava sorriso até nos adversários. O mesmo ocorreu com Gilson Kleina durante sua entrevista coletiva, após o treino. “Terminou no gol dele. Ele foi muito inteligente. Usou o atendimento para ninguém marcá-lo”, lembrou.
Até mesmo o temor anterior por contusões do camisa 10 sumiu. Após três partidas seguidas, sendo a última completa e com o gol da vitória sobre o Figueirense, o técnico não desconfiou que o Mago levou a pior após receber entrada de Eguren – o próprio uruguaio percebeu o ‘migué’. “Quando vi que o Sebastián chegou e pôs a mão na cabeça, já não fiquei receoso.”
Antes problema recorrente, o jogador mais caro do elenco, agora, é considerado um exemplo do Palmeiras que chegou à liderança da Série B do Brasileiro depois de uma sequência de quatro vitórias. “Fico feliz porque o grupo transcende com ele. Que possam levar essa alegria para o jogo. É um retrato da fase muito bacana que passamos”, apontou Kleina, animado.
“Hoje é fácil falar no Valdivia por tudo que está acontecendo. É um cara alegre, de grupo, nunca o vi sem conversar com outra pessoa. Teve um momento de dificuldade, ficava triste com a sua situação, e agora está participativo, mais leve. Dá para ver em seu semblante que faz o que adora e mais sabe: jogar futebol”, prosseguiu o treinador.
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