Continua depois da publicidade
De Muslera a Cavani, o melhor do time, passando pelo técnico sempre sereno Óscar Tabárez. O sentimento foi um só: o de lamentação pela eliminação na Copa das Confederações. O Uruguai jogou (quase) tudo que podia, mas faltou-lhe algo mais para derrotar o Brasil - há quem fale em falta sorte.
Foram dois lances capitais. O primeiro foi o pênalti desperdiçado por Fórlan e o segundo, um chute de Cavani que tinha endereço certo mas que Luiz Gustavo desviou. E a partida estava empatada por 1 a 1. "O pênalti que perdemos deu moral ao Brasil, estávamos melhor e atacando mais. São coisas do futebol, mas temos que seguir em frente", disse Cavani.
Muslera, que pelo menos reconheceu que saiu mal do gol de Paulinho, disse que o Uruguai não pode se recriminar porque o time se doou ao máximo. "Lamentamos, mas não foi suficiente", afirmou o goleiro.
Tabárez afirmou que a bola desperdiçada por Cavani, aos 33 minutos do segundo tempo, foi determinante na derrota. Segundo ele, se o Uruguai tivesse feito o gol naquele momento, o 2 a 1, a história do jogo seria outra. "Foi coisa de filme de Wood Allen, se a bola entra".
Continua depois da publicidade
O técnico, por outro lado, procurou pensar no que sua seleção pode render nesta reta final de Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014 (faltam quatro jogos e o time está em quinto lugar, na zona de repescagem). São jogos complicados - contra Peru e Equador (fora de casa) e Argentina e Colômbia (casa) -, mas Tabárez não joga a tolha. "É difícil, mas não impossível", afirmou.
O que ficou da Copa das Confederações, fora a disputa de terceiro lugar, é que segundo ele o Uruguai mostrou que recuperou um futebol de alto nível. E que pode jogar de igual para igual contra qualquer outra seleção forte. "Neste rendimento podemos jogar bem contra seleções fortes como Brasil e Espanha", disse Tabárez.
Continua depois da publicidade