Esportes
Embora não estivesse em campo no fatídico dia devido à joelhada de Zuñiga que o tirou do Mundial, o craque do Barcelona sentiu a derrota com os demais companheiros
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Um ano depois do maior vexame já sofrido pela Seleção Brasileira, Neymar garante que não tem vontade de apagar o 7 a 1 da memória. Embora não estivesse em campo no fatídico dia devido à joelhada de Zuñiga que o tirou do Mundial, o craque do Barcelona sentiu a derrota com os demais companheiros, mas prefere encarar a situação como aprendizado.
“Eu me vejo nesse grupo que sofreu. Queira ou não, entramos na história por causa disso. Não vamos fugir, já passou. É uma lição”, disse o camisa 10 do Brasil em entrevista ao Marca.
A frustração do jogador por não poder fazer a diferença com a amarelinha se repetiu na Copa América, quando perdeu a cabeça no jogo diante da Colômbia de Zuñiga e chutou a bola em Armero ao término da partida. Neymar ainda deu uma leve cabeçada em Bacca e levou um empurrão, além de ter sido acusado de xingar o árbitro Osses no túnel de acesso aos vestiários.
O brasileiro foi expulso e pegou quatro jogos de gancho em julgamento do Tribunal de Disciplina da Conmebol e deve perder dois jogos das Eliminatórias da Copa. Diante da decisão da Confederação Brasileira de Futebol de não recorrer da decisão, Neymar deixou a concentração da equipe no Chile e voltou para o Brasil.
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“Eu fui embora porque iria prejudicar meus companheiros. Tudo ia ser notícia. Se eu sorrisse no treino iam dizer que eu não estava com cabeça ali. Se estivesse com uma cara feia, iam dizer que eu estava bravo”, explicou.
O atacante garante que está “fazendo força” para que a pena diminua e ele possa voltar o mais rápido possível a defender a Seleção. Triste com os resultados recentes do Brasil, Neymar justificou que o futebol está cada vez mais competitivo.
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“Não é por ser a Seleção Brasileira que vamos ganhar. Hoje em dia, futebol está muito nivelado, está cada vez mais difícil”, finalizou.