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Logo após a CNA (Comissão Atlética do Estado de Nevada) suspender o brasileiro Anderson Silva por um ano por doping, o UFC divulgou um comunicado em que diz concordar com a punição e que espera o retorno do lutador ao octógono em 2016.
"O UFC mantém uma política restrita e consistente contra o uso de qualquer tipo de substâncias de melhoria de performance, estimulantes e agentes que possam mascarar outros elementos utilizados pelos atletas, e dá total suporte aos efeitos impostos pela Comissão com intuito de garantir uma competição limpa e justa entre todos os atletas de MMA", diz o comunicado antes de citarque aguarda o retorno do lutador para o próximo ano.
No comunicado, o UFC disse também que Anderson Silva deverá apresentar ao final da suspensão um teste antidoping sem nenhuma substância ilícita antes de readquirir uma nova licença para lutar em Nevada.
A suspensão de um ano de Anderson Silva é retroativa a data de sua última luta que aconteceu em 31 de janeiro.
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No julgamento, realizado na quinta-feira (13), em Las Vegas, nos Estados Unidos, o brasileiro admitiu o consumo de ansiolíticos, mas negou que tenha usado esteroides.
O advogado reforçou que o brasileiro tomou a substância na noite antes da luta porque estava ansioso e com insônia. O ansiolítico é uma substância que age de modo a produzir um efeito de relaxamento no corpo.
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No caso dos esteroides, a defesa argumentou que eles foram consumidos involuntariamente junto a um suplemento que fora contaminado. A maneira como ocorreu a contaminação não foi explicada.
Durante o interrogatório pela comissão, Anderson foi obrigado a explicar qual suplemento ele estava tomando. No início disse que se tratava de um assunto pessoal e que não comentaria o caso.
Depois de um recesso pedido pela defesa, ele retornou ao depoimento e abriu o jogo: era um estimulante sexual trazido da Tailândia por um amigo identificado como Marcos Fernandes.
Segundo ele, foi essa a substância que apareceu como doping nos exames. "Não ia colocar que estava tomando 'Cialis'", respondeu ao ser questionado sobre porque não colocou a informação no questionário antes da luta.
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Entenda o caso
Anderson Silva foi pego no doping em três exames antes e depois da luta contra o norte-americano Nick Diaz, no dia 9 de janeiro, em Las Vegas. Nas amostras colhidas foram verificadas presenças de esteroides anabolizantes e ansiolíticos.
Em um segundo teste antidoping fora de competição do "Spider", feito no dia 19 de janeiro, deu negativo para uso de substâncias proibidas.
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Entretanto testes realizados no dia do duelo com Diaz confirmaram a utilização de drostanolona e de medicamentos utilizados no combate à ansiedade e insônia (oxazepam e temazepan).
Pouco menos de um mês depois, o lutador foi suspenso temporariamente da competição. Diaz, o adversário, foi suspenso por uso de maconha.
Na ocasião, ele retornava ao octógono do UFC após mais de um ano inativo, quando se recuperava da fratura sofrida na perna durante a revanche com o americano campeão dos médios Chris Weidman.
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