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Alguns jogadores do Corinthians têm agido como protetores de Tite desde que a má fase foi elevada a grave crise. Ainda que devendo em campo, Alessandro, Paulo André e Emerson tomaram a frente do elenco na tentativa de mudar a situação sem mudar de técnico.
O Sheik vem sendo o mais falante, e não apenas nos microfones. Além de aparecer com Alessandro, após a derrota por 4 a 0 para a Portuguesa, para poupar o chefe da entrevista no estádio Morenão, ele discursou para os companheiros no vestiário, fazendo uma chamada geral.
“O Emerson começou uma conversa com todos os atletas. Ele se cobrou, cobrou os outros e explicou que não pode ser do jeito que está, que todos têm que fazer uma autocrítica”, contou o gerente de futebol alvinegro, Edu Gaspar, que também pediu a palavra e a cedeu ao abatido Tite.
Na volta da delegação a São Paulo, não por coincidência, foram Emerson, Alessandro e Paulo André aqueles que pararam para dar explicações. Alessandro não vem nem jogando como titular, mas ainda é um dos capitães do time e voltou a falar em nome do grupo, em apoio ao chefe.
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“Nessas horas, temos que dar a cara a tapa. Nosso técnico sempre fala, dá várias entrevistas coletivas. Por que a gente não pode, neste momento de dificuldade, falar um pouquinho também?”, disse o lateral. “A gente sempre contou com ele. Não vai ser agora que vamos colocar o mau momento na conta dele. São os jogadores que têm que fazer algo diferente.”
Há oito partidas sem vencer – com um só gol no período, um gol contra –, o Corinthians tentará encerrar a péssima série na quarta-feira, contra o Bahia, em Mogi Mirim, e melhorar o ânimo do comandante. “Seria uma grande vitória sair desta situação com ele”, resumiu Paulo André.
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