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A diretoria do São Paulo se respalda na preferência de Eduardo Vargas para convencer o Napoli do negócio. O atacante chileno quer jogar no clube brasileiro, que, por sua vez, tenta se adequar aos pedidos dos italianos para fechar a contratação por empréstimo.
Não há grandes obstáculos. Os detalhes finais passam pelo tempo de contrato e o pagamento dos salários. Para ter o jogador de 23 anos por uma temporada e meia, o São Paulo precisaria bancá-lo integralmente todo mês. A alternativa seria firmar um vínculo de 12 meses, com as duas equipes dividindo os vencimentos.
Segundo o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, a lentidão nas conversas se deve ao fato de envolver diferentes países. O clube é italiano, o jogador passa férias no Chile, e seu representante é procedente da Argentina. “Da nossa parte, as cartas estão postas”, disse o dirigente, nesta sexta-feira, dia em que apresentou os atacantes Aloísio e Negueba.
O São Paulo pagaria em torno de R$ 4 milhões por Vargas, que foi pouco escalado no Napoli depois de ter se destacado em 2011 pela Universidad de Chile. O valor é bem aquém do que o clube recebeu do Paris Saint-Germain pela venda do meia-atacante Lucas.
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"Vivemos uma situação financeira confortável, independentemente do dinheiro do Lucas. É óbvio que, quando se tem o caixa bem abastecido, você pode eventualmente fazer investimentos maiores, inclusive no próprio futebol", comentou Jesus Lopes, que evitou transparecer confiança em um acerto com o atacante.
"Nós entendemos que o elenco é plenamente suficiente para enfrentar as competições que teremos ao longo da temporada. O desempenho não vai ficar necessariamente melhor ou pior se ele não for contratado, embora fosse muito bom contratá-lo", desconversou.
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