Esportes
Proibir a propriedade de terceiros é "indispensável para preservar a independência dos clubes e os jogadores e para assegurar a integridade das partidas e das competições", afirmou a Fifa
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A Fifa festejou a decisão da Justiça belga, que ratificou a sua proibição de que investidores sejam proprietários de direitos econômicos de jogadores. Um tribunal de Bruxelas rechaçou os argumentos de que a proibição viola as leis de concorrência da União Europeia, disse a entidade em um comunicado oficial nesta segunda-feira.
Proibir a propriedade de terceiros é "indispensável para preservar a independência dos clubes e os jogadores e para assegurar a integridade das partidas e das competições", afirmou a Fifa.
O pedido de suspensão da proibição da Fifa foi dos advogados do fundo de investimento Doyen Sports e do Seraing United, clube da segunda divisão da Bélgica.
O modelo de investimento através de terceiros tem sido popular com empresários, investidores e clubes da América Latina, Espanha e Portugal. Eles argumentam que o sistema permite que as equipes contratem jogadores de outro modo se tornaria inviável em razão dos altos custos.
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Os críticos argumentam que este modelo faz com que jogadores sejam negociados apenas por fins lucrativos, ao invés de razões esportivas, o que ameaça a integridade do futebol.
A proibição da Fifa foi aprovada pelo seu comitê executivo e entrou em vigor em maio, após uma campanha da Uefa. A entidade europeia e o sindicato internacional dos jogadores, o FIFPro, se juntaram para combater aqueles que lutam contra a proibição. Eles pediram à Comissão Europeia que também imponha a proibição reagindo contra a ação movida no órgão pelas ligas da Espanha e de Portugal.
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