22 de Setembro de 2024 • 10:37
Esportes
Proibir a propriedade de terceiros é "indispensável para preservar a independência dos clubes e os jogadores e para assegurar a integridade das partidas e das competições", afirmou a Fifa
A Fifa festejou a decisão da Justiça belga, que ratificou a sua proibição de que investidores sejam proprietários de direitos econômicos de jogadores. Um tribunal de Bruxelas rechaçou os argumentos de que a proibição viola as leis de concorrência da União Europeia, disse a entidade em um comunicado oficial nesta segunda-feira.
Proibir a propriedade de terceiros é "indispensável para preservar a independência dos clubes e os jogadores e para assegurar a integridade das partidas e das competições", afirmou a Fifa.
O pedido de suspensão da proibição da Fifa foi dos advogados do fundo de investimento Doyen Sports e do Seraing United, clube da segunda divisão da Bélgica.
O modelo de investimento através de terceiros tem sido popular com empresários, investidores e clubes da América Latina, Espanha e Portugal. Eles argumentam que o sistema permite que as equipes contratem jogadores de outro modo se tornaria inviável em razão dos altos custos.
Os críticos argumentam que este modelo faz com que jogadores sejam negociados apenas por fins lucrativos, ao invés de razões esportivas, o que ameaça a integridade do futebol.
A proibição da Fifa foi aprovada pelo seu comitê executivo e entrou em vigor em maio, após uma campanha da Uefa. A entidade europeia e o sindicato internacional dos jogadores, o FIFPro, se juntaram para combater aqueles que lutam contra a proibição. Eles pediram à Comissão Europeia que também imponha a proibição reagindo contra a ação movida no órgão pelas ligas da Espanha e de Portugal.
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